O futuro de Diego Pituca está nas mãos do Conselho Deliberativo do Santos. ATribuna.com.br teve acesso ao parecer do Conselho Fiscal do clube, que autoriza a negociação do meio-campista com o Kashima Antlers, do Japão, por US$ 1,6 milhão (R$ 8,6 milhões na cotação atual).
Como de costume, o CF não fez juízo de valores da oferta. Analisou apenas a forma de pagamento e a destinação do dinheiro, que seria pago ao Santos à vista após a assinatura do contrato de venda.
Conforme o documento obtido pela Reportagem, caso a negociação seja sacramentada o Comitê de Gestão definiu que o dinheiro da negociação terá que ser usado para:
- Quitar a folha salarial de novembro de 2020 do elenco;
- Quitar a primeira parte do 13º salário do elenco;
- Quitar 1/3 da negociação com o Hamburgo, no valor de 200 mil euros (R$ 1,2 milhão na cotação atual) pela compra de Cléber Reis;
- Pagamento da entrada e da primeira parcela de financiamento de impostos atrasados com a Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional.
Diante de tal destinação, o CF se posicionou da seguinte forma: "Este Conselho Fiscal, por maioria absoluta de votos, concorda com a transação do atleta. Sendo assim, emitimos Parecer Favorável à referida venda, para que a mesma possa ser apreciada pelo plenário do Egrégio Conselho Deliberativo, sempre dentro dos valores aqui estipulados e da devida utilização dos recursos conforme especificado pelo Comitê de Gestão”.
No documento também consta que o valor é referente aos 50% dos direitos econômicos de Pituca que pertencem ao Santos. Os demais 50% pertencem ao jogador.
Além disso, está claro no parecer que o jogador terá que permanecer na Vila Belmiro para a disputa de uma possível semifinal e possível final da Libertadores, previstas para ocorrerem em janeiro.
Caso o Peixe não avance para essas fases, a transferência de Pituca ocorreria em 1º de janeiro.
O Conselho Deliberativo vai se reunir na quinta-feira para votar a proposta dos japoneses.