Para ter o atacante Rodrygo nos próximos compromissos, o Santos entrou, na noite desta terça-feira (4), com um Mandado de Garantia no Superior Tribunal de Justiça de Desportiva (STJD). O documento, que será analisado pelo presidente do órgão, Paulo César Salomão Filho, pede a liberação do camisa 11 do Peixe, que não atendeu a convocação para a seleção brasileira olímpica. O Athletico-PR fez o mesmo para conseguir contar com o lateral-esquerdo Renan Lodi.
Os dois jogadores foram convocados para a disputa do Torneio de Toulon, na França. Porém, ambos os clubes não aceitaram liberar os atletas e esperaram que a CBF fizesse a desconvocação. Contudo, a entidade que comanda o futebol brasileiro informou que não irá desconvocar nenhum jogador.
Diante disso, o Santos ficou receoso de escalar Rodrygo na partida do último domingo (2), em Fortaleza, contra o Ceará, que terminou com a vitória do Peixe por 1 a 0, pois teme receber punição do STJD.
De acordo com o apurado por A Tribuna On-line, a CBF entende que, independentemente da categoria, o período de 3 a 12 de junho é data Fifa, o que obrigaria a liberação. Com isso, se decidisse colocar o atacante em campo sem a desconvocação oficial, o Santos estaria infringindo o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), correndo o risco de perder pontos no Campeonato Brasileiro e de eliminação na Copa do Brasil.
Ao tomar conhecimento da solicitação dos dois clubes, o presidente do STJD determinou de imediato que a CBF se manifeste, no prazo de dois dias, sobre o assunto.