Clube francês leva atacante do Botafogo e atrapalha planos do Santos para vender Kaio Jorge

Olympique de Marseille mantinha conversas com o estafe do atleta santista, mas optou por comprar Luis Henrique

Por: Bruno Lima  -  22/09/20  -  09:56
Kaio Jorge foi um dos destaque seleção brasileira no Mundial sub-17, em 2019
Kaio Jorge foi um dos destaque seleção brasileira no Mundial sub-17, em 2019   Foto: Ivan Storti/SantosFC

À espera de uma proposta financeira por um dos seus atletas para, posteriormente, quitar as pendências na Fifa, em razão das dívidas com o Hamburgo, da Alemanha, e o Huachipato, do Chile, o Santos viu o interesse do Olympique de Marseille, da França, em Kaio Jorge diminuir. O clube francês encaminhou nesta segunda-feira (21) a contratação do atacante Luis Henrique, do Botafogo, por 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 63 milhões).


Segundo o apurado por ATribuna.com.br, o valor é o mesmo que o Olympique de Marseille cogitava pagar para contratar Kaio Jorge. Apesar de conversas com os empresários do jovem atacante, os dirigentes franceses não apresentaram proposta oficial ao Santos, pois avaliavam o negócio e optaram por investir o montante no botafoguense.


Ainda conforme as informações obtidas pela Reportagem, atualmente não há um outro clube interessado em levar Kaio Jorge para o velho continente.

Por conta das dívidas com Hamburgo e Huachipato, o time da Vila Belmiro está proibido de registrar novos jogadores. Ao todo, o Peixe deve cerca de R$ 48 milhões aos dois clubes.


Um dos destaques da seleção brasileiro sub-17 que conquistou a Copa do Mundo da categoria, em 2019, com cinco gols marcados, o atacante de apenas 18 anos é uma das esperanças da cúpula alvinegra para viabilizar uma transferência que alivie toda a turbulência financeira pela qual o clube passa.


Em razão das eleições presidenciais, previstas para primeira quinzena de dezembro, o Santos tem até o próximo dia 30 para sacramentar uma venda sem maiores desdobramentos. Após essa data, qualquer transferência terá que contar com o aval do Conselho Deliberativo.


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