Autor do gol que eliminou o Santos em 2001, Ricardinho relembra festa e ponto eletrônico

Após 18 anos, Santos e Corinthians voltam a se enfrentar em uma semifinal de Campeonato Paulista neste domingo, às 16 horas, na Arena Corinthians

Por: Bruno Lima & Da Redação &  -  31/03/19  -  13:21
  Foto: Reprodução / Sportv

Santos e Corinthians voltam a se enfrentar em uma semifinal de Campeonato Paulista neste domingo, às 16 horas, na Arena Corinthians - o segundo jogo será no próximo dia 8, no Pacaembu. Será a primeira disputa entre ambos nesta fase do Estadual desde 2001, ano em que os corintianos eliminaram os santistas com um gol de Ricardinho nos últimos segundos, na vitória por 2 a 1 no Morumbi.


A importância daquela partida foi tão grande que o próprio Ricardinho, dono de um currículo vitorioso, a considera uma das mais especiais da carreira. De acordo com ele, a comemoração corintiana após a vitória sobre o Santos foi do mesmo tamanho da festa que a equipe fez na conquista do título. 


"Pela forma emocionante com que saiu o gol, aquele jogo é lembrado até hoje pelo torcedor corintiano. Mais, inclusive, do que a final contra o Botafogo. Lembro que a festa que fizemos no vestiário foi marcante. Estávamos todos tomados pela emoção. Alguns jogadores estavam chorando. A nossa confraternização foi semelhante à da conquista", detalha o hoje comentarista do SporTV. 


Ricardinho atuou nos dois jogos da semifinal - o primeiro terminou 1 a 1 - com um ponto eletrônico no ouvido, para receber com mais rapidez instruções do técnico Vanderlei Luxemburgo. O episódio, revelado dias depois do segundo jogo, causou muita polêmica. Segundo o ex-jogador, que em 2004 viria a ser campeão brasileiro pelo Santos, a decisão de fazer uso do ponto não foi repentina. 


"A ideia de usar o ponto eletrônico foi sensacional. O equipamento foi muito útil para o trabalho da equipe. Só descobriram depois do segundo jogo, mas atuei com ele nas duas partidas. Treinei por uma semana com aquilo no ouvido antes do primeiro confronto da semifinal", revela o ex-atleta. 


"O Luxemburgo só conversava comigo nos lances de bola parada. Ele me passava orientações para acertar o posicionamento do time em campo e apontava por onde o Santos estava forçando mais o jogo. Estava tudo muito bem treinado entre mim e ele. Ajudou bastante o nosso time, mas não foi determinante para que nós nos classificássemos", acrescenta.


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