Apesar de briga na Justiça, Santos não conta mais com auxiliares de Sampaoli

Os profissionais entraram com um processo contra o clube pelo não recebimento do FGTS

Por: Bruno Lima  -  18/12/19  -  18:15
O Santos não espera pelos auxiliares de Sampaoli na reapresentação do elenco, em janeiro
O Santos não espera pelos auxiliares de Sampaoli na reapresentação do elenco, em janeiro   Foto: Ivan Storti/Santos FC

A novela envolvendo o técnico Jorge Sampaoli e os demais membros da comissão técnica ainda não está definida em termos jurídicos. Porém, além do treinador argentino, que pediu demissão, o Santos não conta mais com o trabalho dos auxiliares Carlos e Jorge Desio, mais Pablo e Marcos Fernandez.

Apesar de a Justiça ter indeferido os pedidos de rescisão indireta de contrato pelo não recebimento de quatro meses do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de Pablo e Sampaoli, o fato de todos os profissionais terem entrado com um processo contra o clube pedindo desligamento já faz com que a Justiça entenda que eles não querem mais ser funcionários do Peixe.

Assim, Carlos, Jorge, Pablo e Marcos não são esperados na reapresentação do Santos, em janeiro de 2020.

A única questão que liga o clube aos membros da comissão técnica de Sampaoli é jurídica. É a Justiça que vai definir se o Santos terá que pagar os auxiliares ou se eles que terão que ressarcir o clube com o pagamento da multa rescisória.

Os quatro profissionais estão registrados no clube como funcionários no regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e têm contrato até dezembro de 2020. Segundo o artigo 480 da CLT, “na hipótese de ruptura pelo empregado de contrato por prazo determinado, o empregador poderá exigir reparação dos prejuízos decorrentes de tal. A indenização, no entanto, será limitada a metade dos salários devidos até o prazo final estipulado para o contrato”.

Ou seja, metade dos salários de cada um deles até o final do próximo ano.


Logo A Tribuna
Newsletter