Após R$ 75 milhões em contratações, Santos faz pausa nas negociações
Rodinei, do Flamengo, tem o aval de Sampaoli, mas o presidente José Carlos Peres entende que o momento é descansar
Depois de investir R$ 74,8 milhões na contratação de dez reforços, o presidente do Santos, José Carlos Peres, tem interesse em fortalecer ainda mais o elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Porém, de acordo com o apurado por A Tribuna, o mandatário alvinegro entende que o momento é de 'descansar' das negociações.
Entre janeiro e maio deste ano, o Peixe, com exceção da lateral direita, reforçou todas as posições do elenco. E trazer uma sombra para Victor Ferraz é uma meta que Peres ainda tem nesta temporada.
Conforme publicado inicialmente pela Gazeta Esportiva e confirmado por A Tribuna, Rodinei, do Flamengo, é um nome que agrada o presidente e que conta com o aval do técnico Jorge Sampaoli. O lateral-direito rubro-negro vive uma relação de amor e ódio com a torcida flamenguista e uma transferência poderia ser bem vista por todas as partes.
Porém, segundo as informações obtidas pelo jornal, o Santos não apresentou proposta. Houve apenas uma sondagem. A pessoas próximas, Peres se diz atento às oportunidades de mercado, mas não esconde que, devido ao alto investimento feito no ano, o clube “precisa dar uma parada para descanso”.
No atual elenco, além do capitão Victor Ferraz o treinador argentino tem Matheus Ribeiro à disposição para a lateral direita, mas ele não tem recebido muitas oportunidades de Sampaoli. Quando precisa poupar o dono da braçadeira, o técnico altera a forma do time atuar e promove improvisações.
Economia
Inicialmente o Santos havia se comprometido a pagar R$ 77,5 milhões, parceladamente, pelas dez contratações. Esse valor, no entanto, foi reduzido, pois o São Paulo, ao adquirir Vitor Bueno, que pertence ao Peixe, por empréstimo, concordou em abrir mão dos 10% (R$ 2,7 milhões) que tinha direito a receber por Cueva (ao negociar o peruano com o Krasnodar, da Rússia, o São Paulo exigiu tal percentual de uma futura venda do meio-campista).
Com isso, os gastos alvinegros com reforços caíram para R$ 74,8 milhões.
