A reunião do Conselho Deliberativo do Santos, na última terça-feira (16), decretou a dissolução da Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS). Depois dos pedidos de demissão do presidente José Geraldo Barbosa e do relator Rubens Passos, que se desligaram logo após o encontro virtual, na noite desta quinta-feira (18) Décio Couto e Rubens Marino, demais membros da comissão, também entregaram os seus cargos.
A decisão foi tomada após duas reuniões virtuais realizadas ao longo do dia, sendo uma só entre os membros da CIS e outra com o presidente do Conselho Deliberativo Marcelo Teixeira.
A justificativa para as saídas são as ofensas que eles receberam de conselheiros desde a apresentação do parecer que recomendava o impeachment do presidente José Carlos Peres e do vice Orlando Rollo, além do afastamento de membros do Comitê de Gestão.
Apesar da recomendação, 79 conselheiros optaram por votar contra o parecer, 75 se abstiveram e apenas cinco se posicionaram a favor.
Em recente entrevista para ATribuna.com.br, Marino revelou que ia sugerir aos demais membros da CIS a conclusão dos trabalhos que a comissão têm em andamento, como a apuração do pagamento de R$ 1,4 milhão de comissão ao empresário do atacante de Eduardo Sasha, após a renovação de contrato em 2018, e o processo de exclusão do ex-presidente Odílio Rodrigues, que recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e voltou a figurar no quadro de associados, para depois deixarem o órgão.
Contudo, a decisão de todos foi a de sair já e se colocar à disposição da nova comissão assim que ela for constituída, para dar andamento nesses processos.