André Jardine sobre dispensa de Rodrygo da seleção olímpica: 'De presidente com presidente'

O técnico da equipe sub-23 do Brasil falou para A Tribuna On-line sobre o desejo do Santos de não liberar o atleta

Por: Bruno Lima  -  15/05/19  -  21:26
  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O técnico André Jardine convocou na manhã desta quarta-feira (15) 22 jogadores sub-23 para representar a seleção olímpica do Brasil no Torneio do Toulon, na França, entre 1º e 15 de junho. Dentre os convocados, está o atacante Rodrygo, do Santos. O Peixe, no entanto, irá encaminhar um ofício à CBF solicitando a liberação do jogador.

Questionado por A Tribuna On-line se aprovava a dispensa do atleta, André Jardine explicou que a decisão será do presidente do Santos, José Carlos Peres, e do presidente da CBF, Rogério Caboclo.

"Não passa pela minha aprovação ou não. O projeto seleção olímpica é da instituição CBF. Decisão de presidente com presidente", disse o treinador com exclusividade ao site.

De acordo com o apurado pelo site, Peres já entrou em contato, por telefone, com Caboclo na tarde desta quarta-feira para conversar sobre a dispensa do atacante. Após a ligação, ficou acertado que o Peixe irá fazer a notificação para não cedê-lo nas próximas horas. 

Caso o pedido não seja atendido, Rodrygo deixaria de representar o time da Vila Belmiro nos seguintes jogos: Ceará, Atlético-MG e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, e o segundo confronto das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Galo, no Pacaembu.

O pedido de dispensa de Rodrygo por parte do Santos está ligado ao fato de o técnico Jorge Sampaoli estar em vias de perder alguns atletas para as seleções sul-americanas que irão disputar a Copa América, no Brasil, entre 14 de junho e 4 de julho.

Os atacante Soteldo e Derlis González já estão pre-convocados para defender a Venezuela e Paraguai, respectivamente, na competição. Nos próximos dias ainda há a expectativa de que Cueva seja chamado para a seleção do Peru. A convocação de Felipe Aguilar para compor o elenco da Colômbia e de Carlos Sánchez, para o Uruguai, não causará espanto.  


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