Ana Patrícia e Rebecca levam virada e podem disputar repescagem no vôlei de praia

Brasileiras terão de esperar definição de outros grupos para saber se o resultado será suficiente para avançar

Por: Estadão Conteúdo  -  31/07/21  -  00:15
 Das três partidas disputadas nos Jogos Olímpicos, elas ganharam apenas da dupla queniana
Das três partidas disputadas nos Jogos Olímpicos, elas ganharam apenas da dupla queniana   Foto: Miriam Jeske/COB

Ana Patrícia força o saque e manda para fora. O erro custa o terceiro set e o jogo com a parceira Rebecca. Com a derrota de virada para as americanas Kelly Claes e Sarah Sponcil, por 17/21, 21/19 e 11/15, as brasileiras não apenas perdem a chance de fechar em primeiro do Grupo D como terminam em terceiro e podem ter de disputar a repescagem do vôlei de praia na Olimpíada de Tóquio.


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As brasileiras terão de esperar a definição dos outros grupos para saber se o resultado obtido na chave será suficiente para que avancem como um dos dois melhores terceiros - entre seis chaves - ou se serão obrigadas a encarar um jogo a mais, na repescagem, por vaga nas oitavas de final.


Das três partidas disputadas nos Jogos Olímpicos, elas ganharam apenas da dupla queniana, por 2 a 0. Mas, nas duas derrotas, para as americanas nesta sexta-feira e diante das polonesas, há dois dias, elas somaram um set, o que pode ajudar a avançarem direto nos critérios de desempate.


Depois de um grande primeiro set e triunfo por 21/17, as brasileiras começaram a errar demais a partir do segundo, o que custou caro. Tentavam fechar o jogo e acabaram caindo por 21 a 19, levando a decisão para o tie-break.


No set final, com pontuação apenas até 15, as falhas foram ainda maiores e Claes e Sponcil abriram vantagem boa de cinco pontos. As brasileiras ainda tentaram reação no fim. Um contra-ataque perdido poderia diminuir o placar para 13 a 11. As americanas abriram 14 a 10, bloquearam para fora, mas no saque errado de Ana Patrícia garantiram a vitória e a liderança da chave.


A queda de rendimento das brasileiras tem motivo. Elas estão buscando a redenção em Tóquio depois de sofrerem em toda a preparação por causa das lesões. Perderam muitos torneios e quase não conseguiram trabalhar juntas. Mas estão garantidas, seja na repescagem ou nas oitavas diretamente e ainda podem sonhar em ir longe no vôlei de praia, que já rendeu 13 medalhas olímpicas ao País.


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