Técnico vice-campeão com a Argentina em 2014, Alejandro Sabella morre aos 66 anos

Segundo a imprensa local, treinador morreu vítima de problemas cardíacos

Por: Do Estadão Conteúdo  -  08/12/20  -  20:57
Atualizado em 08/12/20 - 21:16
Sabella morreu aos 66 vítima de problemas cardíacos
Sabella morreu aos 66 vítima de problemas cardíacos   Foto: Reprodução

O técnico argentino Alejandro Sabella morreu nesta quarta-feira aos 66 anos em Buenos Aires vítima de problemas cardíacos. Treinador campeão da Copa Libertadores pelo Estudiantes em 2009, ele teve como principal trabalho levar a seleção do país ao vice-campeonato mundial em 2014, no Brasil, quando a Argentina só foi derrotada pela Alemanha na final, disputada no estádio do Maracanã.


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Sabella estava sem trabalhar desde julho de 2014, quando deixou o comando da Argentina. Depois dessa experiência, o técnico recusou uma série de propostas para dirigir equipes, entre elas uma investida do São Paulo, em 2015. Nos últimos anos, enfrentava uma doença cardíaca grave. O quadro piorou nos últimos dias, quando ele soube da morte de Diego Maradona e teve na sequência uma infecção hospitalar.


Meio-campista revelado no River Plate, Sabella despontou no futebol argentino no fim dos anos 1970. Na ocasião, seguiu para o futebol inglês, onde atuou por Sheffield United e Leeds United Na sequência, encerrou a carreira na década de 1980 com passagens por outros clubes argentinos, um período no México e até mesmo uma temporada pelo Grêmio, em 1985.


Logo depois de se aposentar como jogador, Sabella foi durante anos auxiliar técnico de Daniel Passarella. Os dois até mesmo trabalharam juntos no Corinthians, em 2005. Anos depois, em 2009, o argentino decidiu virar treinador e logo conseguiu um grande resultado. O Estudiantes La Plata foi campeão da Libertadores daquele ano diante do Cruzeiro em pleno Mineirão.


A passagem pelo clube durou até 2011, ano em que Sabella assumiu a Argentina. A equipe havia acabado de fracassar na disputa da Copa América dentro de casa. Em uma das primeiras medidas no cargo, o técnico escolheu Messi como capitão e conseguiu classificar o país para a Copa de 2014, no Brasil. A boa campanha, no entanto, não foi suficiente para faturar o título.


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