Polícia vê 'versões conflitantes' para não acusar Neymar de estupro a modelo Najila Trindade

Delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6 ª Delegacia de Defesa da Mulher, disse não ter encontrado provas suficientes

Por: Do Estadão Conteúdo  -  05/08/19  -  13:10

O relatório final do inquérito que investigou denúncia de estupro da modelo Najila Trindade contra Neymar detalhou as contradições que levaram a delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6 ª Delegacia de Defesa da Mulher, a decidir por não indiciar o jogador do Paris Saint-Germain. De acordo com reportagem exibida neste domingo (4) pelo programa Fantástico, da TV Globo, a delegada não encontrou provas suficientes.


"Não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes, com incongruências nas versões da vítima e, principalmente, nas provas apresentadas pela mesma", relatou a delegada, de acordo com a reportagem.


As contradições teriam começado com os depoimentos de Neymar e Najila sobre o que ocorreu nos encontros entre os dois em um hotel em Paris. O Fantástico ainda exibiu laudos médicos. A legista que fez o exame de corpo de delito de Najila disse que não encontrou nenhuma lesão no corpo da modelo e que ela não disse ter sofrido agressão durante o ato sexual. O exame foi feito 16 dias depois do primeiro encontro da modelo com Neymar na capital francesa.


O relatório também menciona o exame de corpo e delito indireto feito pelo IML (Instituto Médico Legal) a partir das fotos e do laudo do médico particular de Najila. Os legistas não descartam a possibilidade de autolesão. As investigações foram enviadas ao Ministério Público.


Logo A Tribuna
Newsletter