Ministério da Saúde aprova estudo da CBF para volta de até 30% do público

Objetivo é liberar a presença de até 30% da capacidade de público em outubro, mas ainda sem data definida

Por: Do Estadão Conteúdo  -  22/09/20  -  21:57
Partida será no estádio do Morumbi, em São Paulo
Partida será no estádio do Morumbi, em São Paulo   Foto: Divulgação/São Paulo FC

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou a aprovação do Ministério da Saúde para que as equipes da Série A do Campeonato Brasileiro voltem a receber torcedores nos estádios. As propostas de plano sanitário e de protocolo enviadas ao órgão federal ganharam o aval. O objetivo é liberar a presença de até 30% da capacidade de público em outubro, mas ainda sem data definida. Para prosseguir com o plano, porém, será necessário receber a permissão das autoridades sanitárias de Estados e Prefeituras. A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.


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Nas últimas semanas a CBF havia elaborado um rascunho da proposta com informações preliminares. O conteúdo trazia principalmente a limitação para somente a torcida mandante frequentar os estádios e não contemplar as Séries B, C e D do Nacional. O plano da entidade é nas próximas semanas aprofundar a discussão com os clubes para se ter um protocolo mais rígido de conduta e de cuidados com o distanciamento social.


Alguns clubes incentivam o retorno da torcida principalmente para amenizar problemas com bilheteria. Como os jogos têm sido realizados com portões fechados desde o início da competição, as equipes têm acumulado prejuízos com os custos operacionais das partidas. A CBF avalia uma forma de em todos os Estados ser possível ao mesmo tempo retomar a presença de torcida, para não gerar o desequilíbrio competitivo de um time ter público em casa e o outro, não.


Os últimos jogos com a presença de público no Brasil foram em março, ainda antes da paralisação pela pandemia do novo coronavírus, Os campeonatos nacionais recomeçaram em agosto, sem público. Como o Estadão revelou no último mês, a postura no Brasil era de cautela quanto à definição de prazo para liberar a torcida, porém nos bastidores sempre houve uma pressão de alguns clubes para se ter o assunto em pauta.


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