Após uma denúncia de suposta violência contra duas mulheres por parte do equatoriano Juani Cazares, meia do Atlético Mineiro, a Política Militar (PM) investiga o caso, que teria ocorrido em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação é do G1.
De acordo com a corporação, uma pessoa ligou para o 190 dizendo ter sido agredida pelo atleta. A solicitante ainda afirmou que foi levada para dentro de uma casa em Lagoa Santa e teve o celular tomado pelo jogador. As supostas vítimas são uma modelo de 20 e empresária de 24 anos.
A PM enviou uma viatura para o endereço do chamado e todos os envolvidos seguiram para um batalhão da corporação, onde prestaram depoimento.
Conforme informado pelo tenente Tiago Nasser, da 8ª Companhia Independente da 3ª região, ao G1, o chamado foi feito por volta das 6h30 (de Brasília) desta segunda-feria (9), sobre "vias de fato na residência do jogador Cazares".
Ainda segundo o tenente, a versão do jogador diz que estava ocorrendo uma festa em sua casa e ele percebia que duas mulheres demoravam um tempo considerável no banheiro. "Ele pediu que outra convidada fosse verificar o que estava acontecendo. Essa convidada percebeu que essas duas mulheres estavam fazendo uso de entorpecente, possivelmente loló. Ele se indignou e teria solicitado que as duas mulheres saíssem da residência", disse.
O PM revelou também que as mulheres acusam Cazares de ter extraviado materiais dela e alegam que o atleta teria oferecido a quantia de R$ 10 mil para que esse fato não viesse à tona e que PM e imprensa não fossem notificadas. Cazares nega.
Neste domingo (8), Cazares atuou no jogo entre Atlético-MG e Botafogo, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O Galo saiu derrotado da partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, por 2 a 1.