Brasil estreia na Copa América diante da Bolívia no Morumbi

Apesar de a CBF ter garantido Tite até a Copa de 2022, título na Copa América é vital para a permanência

Por: Do Estadão Conteúdo  -  14/06/19  -  10:24
Tite terá uma sequência de obstáculos a superar para garantir a permanência no comando da Seleção
Tite terá uma sequência de obstáculos a superar para garantir a permanência no comando da Seleção   Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A partir das 21h30 de hoje, o técnico Tite terá uma sequência de obstáculos a superar para garantir a permanência no comando da Seleção Brasileira, assim como acabar com o jejum de títulos continentais da equipe. A estreia da CopaAmérica contra a Bolívia, no Morumbi, em São Paulo, marca o início de uma jornada de muita expectativa e pressão sobre o treinador.


Diante de um rival fraco, dentro de casa e com a experiência de estar há três anos na função, o técnico vai em busca de conquistar confiança tanto para a equipe como para o próprio trabalho. A boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 deu lugar no último ano a atuações instáveis e a incerteza sede fato Tite está mantido no cargo até o Mundial do Catar, em 2022.


"Para mim a pressão é diária, mas ao mesmo tempo ela me dá confiança e senso de equipe", disse o treinador. Tite admite ter responsabilidade extra por se tratar de uma competição disputada dentro de casa. "Não dá para fugir (da cobrança). Mas temos a consciência de que é preciso construir etapas para o título", comentou.


Até o Catar?


O caminho de Tite nesta Copa América é o passo inicial rumo ao projeto da Copa do Catar. Pela primeira vez em 40 anos um técnico da Seleção ganhou sobrevida no cargo após a disputa de um Mundial, mas o comandante encara o primeiro torneio oficial após a derrota na Rússia em um cenário mutante. O auxiliar Sylvinho, deixou a comissão técnica para dirigir o Lyon, da França, e o coordenador de seleções Edu Gaspar deve assumir um cargo no Arsenal ao final da Copa América. Mas Tite descarta se sentir ameaçado. "O ciclo determinado pelo presidente da CBF (Rogério Caboclo) é até 2022. É com isso que eu trabalho", afirmou.


Otimismo


Se existe uma grande pressão sobre o treinador, ao mesmo tempo há otimismo. As atuações ruins em alguns amistosos após a Copa, como um empate contra o Panamá, contrastam com um histórico favorável. O Brasil ganhou as quatro edições anteriores de Copa América disputadas em casa, nas últimas Eliminatórias derrotou todos os rivais sul-americanos e mesmo sem Neymar, a equipe se sente confiante.


"O Brasil, independentemente da competição, é favorito e está obrigado a jogar bem e vencer. Mesmo sem o Neymar, nossa principal estrela, continuamos fortes, sem dúvida”, afirmou o volante Casemiro.


O Brasil não terá o meia Arthur, que sofreu uma pancada no joelho direito no amistoso do último domingo, contra Honduras, e apesar de ter voltado a treinar, está fora. O substituto dele deve ser Fernandinho.


Ficha técnica:


Brasil: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Allan (Fernandinho) e Philippe Coutinho; David Neres, Roberto Firmino e Richarlison. Técnico: Tite.


Bolívia: Lampe; Diego Bejarano, Haquin, Adrián Jusino e Marvin Bejarano; Justiniano, Saucedo, Raúl Castro, Chumacero e Saavedra; MarceloMoreno. Técnico: Eduardo Villegas.


Árbitro:Néstor Pitana (Fifa/Argentina).
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo, nesta sexta-feira (14), às 21h30.
Transmissão da TVTribuna


Logo A Tribuna
Newsletter