Biden apoia jogadoras da seleção de futebol dos EUA por igualdade salarial

Um dos candidatos à Casa Branca, o democrata usou as redes sociais para que as jogadoras mantenham a luta por equiparação no esporte ; Justiça negou pagamentos a elas iguais aos atletas masculinos

Por: Do Estadão Conteúdo  -  04/05/20  -  00:40

Um dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden se manifestou a favor da seleção feminina na briga por igualdade salarial. Nesta semana, a Justiça daquele país negou pedido das atletas da equipe nacional, movido contra Federação de Futebol norte-americana.


O político usou as suas redes sociais para mandar um recado às jogadoras e à entidade. “À seleção feminina: não desista desta luta. Ainda não acabou. À federação: pagamentos iguais, agora. Ou então, quando eu for presidente, vocês podem ir a outro lugar por fundos para a Copa do Mundo”, escreveu Biden.  


Na semana passada, o juiz federal Gary Klausner decidiu em favor da federação norte-americana no processo em que a seleção feminina solicitava os mesmos pagamentos recebidos pelos jogadores da equipe nacional masculina.  


A ação foi movida em 2019, por 28 jogadoras, após a seleção ganhar o título mundial na França, com o valor de uma indenização de US$ 66 milhões (cerca de R$ 360 milhões na cotação atual). Molly Levinson, representante do grupo de jogadoras, disse que a equipe pretende recorrer da decisão do tribunal.  


Eleita melhor jogadora do mundo pela Fifa em 2019 e líder da seleção dos EUA, Megan Rapinoe, que se tornou desafeto do presidente Donald Trump, participou de uma "live" com Joe Biden e sua esposa e brincou ao dizer que estava disponível para compor a chapa do democrata como vice-presidente, cargo que o político ocupou no governo de Barack Obama.  


“Não quero colocar você em uma situação difícil, mas se você precisar de uma vice-presidente, digo que estou disponível para uma entrevista. Coloque na sua lista”, brincou a jogadora, símbolo da luta por igualdade no esporte. No ano passado, ela criticou Trump e afirmou que não iria à Casa Branca em caso de conquista do título mundial, o que acabou se confirmando. 


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