Al Wahda pede para Fifa rebaixar Cruzeiro à Série C por dívida de 2016

Time dos Emirados Árabes Unidos cobra o pagamento de uma dívida de R$ 5,3 milhões pela contratação do volante Denilson, por empréstimo, em julho de 2016

Por: Do Estadão Conteúdo  -  04/08/20  -  11:50
Dívida vem por conta da contratação do volante Denilson em 2016
Dívida vem por conta da contratação do volante Denilson em 2016   Foto: Divulgação/Lightpress/Cruzeiro

O Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, pediu à Fifa o rebaixamento do Cruzeiro à Série C do Campeonato Brasileiro por causa do não pagamento de uma dívida de R$ 5,3 milhões pela contratação do volante Denilson, por empréstimo, em julho de 2016.


A informação da solicitação da pena foi repassada por Sérgio Santos Rodrigues, presidente do clube, em reunião do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, realizada nesta segunda-feira, que ocorreu com o intuito de votar a alienação de um imóvel.


Por não ter quitado a dívida com o Al Wahda até 19 de maio, o clube já recebeu punição da Fifa, com a perda de seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro - o time estreará no sábado, no Mineirão, diante do Botafogo-SP.


Caso não quite a dívida, o Cruzeiro receberá nova punição. E poderá ser um novo rebaixamento, com foi solicitado pelo Al Wahda há duas semanas, de acordo com as informações repassadas por Santos Rodrigues.


"Temos o problema do Al Wahda, que já causou a perda de seis pontos do Brasileiro. O Al Wahda está pedindo agora a execução do não pagamento, até hoje, destes seis pontos perdidos, que podem acarretar no rebaixamento à Série C. A única punição que pode ter isso, mas nem posso pedir a explicação da gravidade", afirmou. "Nosso grande objetivo é não fazer loucura, não ter que fazer correria se a gente receber essa carta que pode causar a pior punição e daí o motivo de estarmos reunidos aqui hoje", acrescentou.


Na reunião do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, o presidente também revelou que a dívida do clube na Fifa está em R$ 70,3 milhões. Para pagar parte desse valor, os 223 conselheiros presentes ao encontro aprovaram por unanimidade a alienação da "Sede Campestre 2", imóvel no bairro Santa Branca, em Belo Horizonte, utilizado momento como estacionamento. A direção do clube também apresentou três avaliações sobre o imóvel que apontaram ter o terreno valor entre R$ 13,7 milhões e R$ 15,2 milhões.


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