No fim da última semana, a Prefeitura de Santos voltou a permitir que clubes sociais e esportivos da cidade reabrissem para a prática individual de esportes. A liberação, porém, não fez com que o Jabaquara, uma das agremiações mais tradicionais do município, decidisse voltar às atividades. Isso porque o presidente do Jabuca, Adelino Rodrigues, não acha que o momento é oportuno para tal devido ao risco de contágio do novo coronavírus.
"Não existe parecer que nos faça voltar enquanto houver perigo de contaminação. O clube está fechado e enquanto depender de mim, vou preservar a saúde de nossos atletas e funcionários", comentou o mandatário ao ser questionado por ATribuna.com.br se havia alguma sinalização de quando o time, que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, seria autorizado a treinar.
"Como posso abrir o clube se a OMS condena a cloroquina e o "presidente da República", com aspas, defende?", prosseguiu.
Adelino diz também não ver condições da Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciar uma data para a disputa do campeonato que equivale ao quarto escalão estadual.
"De toda forma, talvez lá para setembro possa haver condições de se abrir reunião para discutir o assunto. No entanto, a pandemia não foi inventada pelo Jabaquara, o que significa dizer que, se não houver condições sanitárias, nem a federação nem ninguém me fará mudar de ideia", falou ele.
A postura de Adelino sobre a reabertura do clube frente à pandemia de Covid-19 é a mesma de alguns meses atrás, quando Santos e o restante da Baixada Santista ainda estavam na fase vermelha do "Plano São Paulo".