Santista sonha em representar a cidade na estreia do caratê em Olimpíadas

Objetivo é subir no pódio e garantir o direito de representar a região e o país

Por: Por ATribuna.com.br  -  13/03/21  -  20:02
Brenda venceu a competição pré-olímpica em março de 2020
Brenda venceu a competição pré-olímpica em março de 2020   Foto: Divulgação/PMS

A carateca santista Brenda Padilha (Fupes), 21 anos, pisa nos tatames de Paris, na França, no mês de junho, para enfrentar as melhores atletas do mundo da sua categoria (+61Kg). O objetivo é subir no pódio e garantir o direito de representar a cidade e o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão disputados de 23 de julho a 8 de agosto, no Japão.


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Brenda viajará para a Europa com a credencial de ser uma das principais caratecas do Brasil. Ela venceu a competição pré-olímpica em março de 2020. Além disso, tem na bagagem títulos de expressão como o campeonato mundial escolar, além do bicampeonato sul-americano, pan-americano, o tetracampeonato brasileiro e o pentacampeonato paulista. A jovem atleta pensa alto e treina para isso. Ela quer mais que estar em Tóquio: sonha em trazer uma medalha olímpica.


"Desde que o caratê virou esporte olímpico, esse virou meu foco. Meu sonho é trazer uma medalha que sirva de inspiração para outros atletas que estão começando e impulsione ainda mais o meu esporte".


Balé


Atualmente morando no bairro Embaré, Brenda trocou o balé pelo caratê aos 12 anos, em um projeto social em São Vicente. "Meu pai me incentivou muito. Queria que eu fizesse uma arte marcial. E o balé acabou me favorecendo porque me deu muita coordenação motora e alongamento, que são importantes no caratê".


Há mais de quatro anos ela representa Santos. "Foi onde eu comecei a treinar, na Academia Resistência de Karate, com Professor Bartolo, e defendi nos Jogos Regionais e Abertos. Além de ser a cidade que vivo e estudo (está cursando Fisioterapia), Santos apoia o esporte e isso é muito importante para mim e para a minha modalidade".


Adiamento


A competição em Paris, para a qual Brenda está se preparando, deveria ter sido realizada no ano passado, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19. "É um período triste pela morte de tantas pessoas, mas em relação ao meu treinamento acabou sendo positivo. Aprendi a ser mais resiliente, focar no que eu quero e isso me fortaleceu".


Sem as viagens e competições, Brenda conseguiu tirar proveito da nova realidade. "O calendário era muito apertado. Controlei a ansiedade e voltei para a base. Aqui no Sesi-Cubatão (onde realiza sua preparação) pude estruturar melhor meus treinamentos e estou muito mais preparada que no ano passado".


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