Samu e Brucutus brigam pelo título na maior travessia de canoas havaianas do mundo
Rivais, equipes chegam com certo favoritismo na 17ª Volta à Ilha de Santo Amaro
As equipes Samu Team Brazil e Brucutus prometem travar uma briga acirrada na 17ª Volta à Ilha de Santo Amaro, a mais longa travessia de canoas havaianas do mundo. A competição está marcada para o dia 14 de março, com largada e chegada em Santos e um percurso com 75 quilômetros de remada, ininterruptamente.
Pentacampeã e atual recordista, com incríveis 5 horas 41 minutos e 12 segundos, a Samu vem da cidade de São Paulo. A última vitória do time foi em 2018, ano do recorde, baixando a marca dez minutos em relação à vitória na edição anterior.
'Acreditamos que, este ano, será muito equilibrada a disputa. Várias equipes boas e treinadas estarão na prova. Isso eleva o nível e faz com que todos entrem mais concentrados", afirmou o capitão da Samu, Sergio Prieto.
O time que tem vivência em provas no exterior compete completo na categoria open masculina, tendo como grande rival a Brucutus, de Bertioga, única equipe que participou de todas as edições. No ano passado, o grupo da Baixada Santista liderou boa parte do desafio, mas acabou em segundo lugar, depois de um erro de percurso justamente no Canal de Bertioga, onde treinam costumeiramente.
"Estamos com um time bem forte. Acredito que o recorde deve ser batido. Ou pela gente, ou pela Samu", comentou o capitão da Brucutus, Everdan Riesco, presente em todas as edições do evento.
A prova costeia a Ilha de Santo Amaro, onde fica Guarujá, com os atletas enfrentando trechos de mar, inclusive com ondulações, rio (Canal de Bertioga) e o Porto de Santos, exigindo muita força, resistência e estratégia. São nove atletas em cada equipe, com três sempre no revezamento, feito com a canoa em movimento.
Todas as equipes contam com barcos de apoio, acompanhando todo o percurso, e também responsáveis por levar os atletas que estão revezando.
A largada será na Praia da Aparecida, em Santos, e os atletas seguem em direção à Ilha das Palmas, depois até o Forte de São João, em Bertioga. De lá, seguem pelo rio, com riscos de baixios, até o Porto, para seguirem pelo trecho final até o ponto de partida.
