Ouro no Pan-Americano, carateca Gabriel Andrade quer o Mundial

Carateca de Praia Grande celebra título no Equador e se prepara para lutar no México, onde vai disputar classificação com catarinense

Por: Lucas Pinto  -  20/09/19  -  16:12

Um jovem de Praia Grande subiu ao lugar mais alto do pódio no 30º Campeonato Pan-Americano de Caratê, que se encerrou no último dia 1º de setembro. Pela categoria júnior até 76 kg, Gabriel Andrade Pinheiro, de 17 anos, ficou com a medalha de ouro em Guayaquil, no Equador.


O carateca já representou a Baixada Santista em outros importantes campeonatos da arte marcial: no Sul-Americano, ficou na segunda colocação; no Mundial Escolar, ganhou o ouro; e no Brasileiro é bicampeão. Mas, entre essas e outras medalhas conquistadas, a mais recente é sua preferida. "A favorita é a do Pan-Americano", destaca Pinheiro por causa da expressão do torneio.


Após a nova vitória, ele sonha com os próximos passos da carreira. Voltará a viajar no próximo dia 23, desta vez para Monterrey, no México, onde disputará uma etapa da Liga Mundial. Ele explica a importância do torneio ao dizer que "lá vai ser decidido quem vai para o Mundial, eu ou o atleta de Santa Catarina (Gabriel Carneiro Rodrigues). Ganhei dele no Pan e agora vamos decidir quem fica com a vaga".


Depois disso, Pinheiro estima que logo entrará na disputa por uma vaga na seleção brasileira sênior. Caso chegue lá, lembra da equipe e mostra que seus sonhos não têm limite.


"Todos temos o mesmo objetivo, queremos a mesma coisa: ser campeão mundial e o límpico", declara. No último ano do Ensino Médio, o jovem diz esperar fazer o que ama, o caratê, para viver. Mas assegura que também tem outros planos: "Se for possível, ser atleta profissional é sempre o plano, mas o estudo não pode ficar de lado. Pretendo fazer Ciências Aeronáuticas no ano que vem".


O carateca já representou a Baixada Santista em importantes campeonatos da arte marcial
O carateca já representou a Baixada Santista em importantes campeonatos da arte marcial   Foto: Divulgação

História e foco


Gabriel Pinheiro começou cedo no esporte, aos 5 anos de idade, e conta que a inspiração inicial veio de dentro da família. "Comecei porque vi meu irmão fazer caratê e queria seguir os passos dele", conta o atleta do Yamato Dojo, academia onde está desde o início da carreira.


A partir de agora, ele se concentrará em continuar a evoluir pois logo fará sua transição para as equipes adultas. Planeja repetir as boas performances em Pan e Sul-Americano no próximo ano, para liderar o ranking nacional e ir ao Mundial. Para isso, demonstra confiança e conta com o suporte da equipe.


"A gente fica confiante. Tenho sempre o apoio do grupo, que é muito forte e sempre consegue evoluir todo mundo junto", diz.


Perguntado sobre ídolos no esporte, Pinheiro disse se inspirar em um lutador dos Estados Unidos: "Thomas Scott. Eu comecei a lutar o estilo que luto hoje baseado nele. É um ícone pra mim", conta o jovem. 


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