Um grupo de mães de atletas que praticam ginástica rítmica (GR) no Rebouças reclama da falta de condições para o desenvolvimento da modalidade no espaço público, na Ponta da Praia, em Santos.
Segundo elas, não há tapete adequado e material essencial à prática da GR, como bolas, arcos, fitas e maças, além de barra para execução de exercícios. O cenário prejudicaria o desempenho de 40 alunas que frequentam as aulas.
“O objetivo é reivindicar melhores condições para a prática da modalidade, ampliação dos horários e a implantação de uma equipe de pré-treinamento”, diz a jornalista Vanessa Lemes, porta-voz do grupo.
Na semana passada, elas foram recebidas pelo presidente da Câmara, o vereador Rui De Rosis, que prometeu colaborar no atendimento às solicitações.
Em nota, a Prefeitura diz que “iniciou neste ano, através da Secretaria de Governo, em parceria com a Secretaria de Esportes (Semes), o Projeto de Popularização da GR”, com núcleos nas Zonas Noroeste, Leste, Central e Morro. O Rebouças desenvolve a GR desde 2018.
A Semes diz não ter recebido, antes do contato de A Tribuna, “reclamação por parte das mães das referidas alunas” e informou que o secretário de Esportes, Gelasio Fernandes, recebeu esta semana uma comissão que apresentou as reivindicações.
O secretário frisou que “as 74 Escolinhas da Semes, em 31 modalidades, são de iniciação ao esporte, não visando o treinamento para competições”. As mães contestam o secretário, já que, segundo elas, há uma equipe de natação de alto rendimento treinando no Rebouças.