Cosmo põe experiência à prova em Singapura

Atleta vicentino de MMA tem luta em maio

Por: Isabela dos Santos & Colaboradora &  -  23/04/19  -  18:09
Lutador vicentino Cosmo Alexandre, de 36 anos, faz parte da One Fighting Championship
Lutador vicentino Cosmo Alexandre, de 36 anos, faz parte da One Fighting Championship   Foto: Foto Divulgação

O lutador vicentino de MMA Cosmo Alexandre se prepara para mais um desafio na carreira. No dia 17 de maio ele enfrenta em Singapura o norte-americano Sage Northcutt, pela One Fighting Championship- maior franquia do esporte na Ásia. 


O adversário tem apenas 23 anos e já foi considerado uma das maiores promessas do Ultimate Fighting Championship (UFC). Cosmo, por outro lado, tem 36 anos e é um lutador mais experiente. Para este combate, ele não demonstra preocupação e investe no preparo.


“Comecei a treinar recentemente, e estou focado em jiu-jitsu sem quimono porque provavelmente ele vai querer me jogar no chão. A luta vai ser no ringue (que é cercado por cordas) e não no cage (cercado por grades). Então, o treino também vai ser um pouco diferenciado porque não tem como eu ficar de costas na grade para me defender”, explica Cosmo. 
Pelo One, ele já competiu em duas lutas. Uma resultou em vitória sobre o australiano Elliot Compton. Na outra, foi nocauteado pelo holandês Nieky Holzken. “Eu tenho mais de cem lutas no histórico e essa foi a primeira vez que perdi por nocaute. Cada uma é um aprendizado diferente”, afirma. 


Após competir com Sage, Cosmo ainda terá mais quatro lutas pela franquia. Segundo ele, existe muito atleta bom que pode ser um potencial adversário. “Tem bastante gente nova entrando. Então quero ver se o One tem algo interessante para propor depois dessa luta”, afirma. 


Nada de UFC


Os mais conhecidos lutadores de MMA passam ou querem passar pelo UFC. Mas Cosmo Alexandre não teria problema em pendurar as luvas sem ter participado dessa organização. 


“Nunca foi um sonho pra mim. Tenho sete títulos mundiais com o muay thai e o kickboxing e apenas uma derrota. Sou completamente realizado na minha carreira. O que considero importante é um evento que respeite os atletas e que me pague bem”, revela. 


O atleta vicentino também ganha a vida dando aula de muay thai na Flórida (Estados Unidos), onde reside desde o início do ano. Só com este trabalho consegue ter uma boa condição financeira e o dinheiro das lutas funciona como um extra. 
Com uma carreira bem sucedida e com um trabalho estável, seu futuro nos ringues é incerto. 


“Essa é minha maior vantagem, não preciso mais lutar por dinheiro. Eu tenho mais um ano de contrato com o One. Vamos ver como vai ser depois disso”, diz o lutador.


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