Após lesão que o afastou dos ringues, Pitbull quer disputar o título mundial

A recente vitória sobre o mexicano Yahir Patiño em Tijuana, no México, marcou o retorno de Carlos Henrique Rodrigues da Silva, o Pitbull, da equipe Memorial, ao cenário mundial do boxe. Depois de uma lesão que o tirou dos ringues por dez meses, o pugilista sonha em se destacar.

A próxima meta é disputar o título latino-americano da Organização Mundial de Boxe (WBO, em inglês) na categoria super-galos, que, atualmente, pertence ao chileno José Velasquez. A previsão do atleta e de seu estafe é fazer o combate no começo de 2020.

Até lá, Pitbull, cujo cartel profissional registra nove vitórias, sendo seis por nocaute, e um empate, seguirá se preparando. Invicto, ele permanece no México para treinar e dar o maior salto da carreira. Mas, enquanto olha para frente, lembra do passado recente. E do quanto sofreu para estar denovo em cima de um ringue.

"Foi no começo de agosto do ano passado. Em um treino, estava fazendo sparring e, sem querer, o menino que estava treinando comigo trocou de base e pegou no meu joelho esquerdo. No mesmo instante, torceu o ligamento cruzado anterior. Passei por cirurgia e só voltei a lutar em junho deste ano", conta o lutador, atual campeão brasileiro super-galo.

O retorno não foi simples. Ele confessa que depois de muito tempo parado ficou "um pouco inseguro". Mas o receio não deteve o garoto carioca, do Complexo da Maré. A confiança do atleta de que voltaria a competir em alto nível, fundamentada em pessoas próximas, era maior que seu medo.