Ana Marcela Cunha utiliza equipamento de última geração para 'nadar' no seco

Nadadora da Unisanta segue na busca de uma piscina para realizar suas atividades visando os Jogos Olímpicos de Tóquio

Por: Do Estadão Conteúdo  -  27/06/20  -  13:48
Atletas foram convocados para retomada de treinamentos para os jogos olímpicos
Atletas foram convocados para retomada de treinamentos para os jogos olímpicos   Foto: Reprodução/Instagram

Com a proibição do uso de piscinas imposta pelas autoridades brasileiras, Ana Marcela Cunha, atleta da Unisanta, está usando um equipamento de última geração para "nadar" no seco. O aparelho ergonômico chamado "VASA" simula a movimentação e o esforço feito pela nadadora na piscina. "São diversas regulagens que representam a força que exerço, a potência, e até a resistência natural da água", contou a atleta em entrevista ao Estadão.


A nadadora segue na busca de uma piscina para realizar suas atividades visando os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021. "Quando o Maria Lenk (no Rio de Janeiro) fechou, fui treinar na Marinha. Logo depois, eles também suspenderam o uso da piscina. A terceira opção foi garantir vaga em uma piscina particular de uso não diário e também treinar na piscina do condomínio", explicou.


"Com o adiamento dos Jogos Olímpicos, refizemos imediatamente o planejamento e definimos novos objetivos para esse período extra Seguimos focados. O fato de estar classificada me dá tranquilidade para pensar apenas no objetivo de lutar por uma medalha olímpica em Tóquio", ressaltou Ana Marcela.


A maratonista aquática, dona de 11 medalhas mundiais, demonstra confiança para o período pós-pandemia. Ela conta que está conseguindo se exercitar diariamente durante o isolamento social, mas não vê a hora de voltar aos treinos regulares. "Sigo uma rotina bem cuidadosa, passo a maior parte do tempo em casa, uso de álcool gel, produtos à base de cloro, máscara... Os hábitos de higiene estão redobrados e nunca são demais neste momento", afirmou.


Ana Marcela também realizou exames para cumprir o protocolo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e poder retornar aos treinos em breve. "O jeito é se cuidar muito e acreditar que logo o mundo estará protegido por meio de uma vacina".


A próxima missão da brasileira deve acontecer em setembro, no Madeira Island Ultra-Swim (MIUS), na Ilha da Madeira, em Portugal. A competição faz parte do Missão Europa, projeto financiado pelo COB que levará atletas para treinarem durante a pandemia. Já os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram adiados por um ano.


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