Vicente Cascione (PROS) afirma que, se eleito para comandar o Executivo, terá uma atuação surpreendente para a população santista e lista suas medidas iniciais ao assumir o posto. A primeira será “cuidar de gente”, depois realizar uma profunda investigação no Município. As propostas foram apresentadas nesta sexta (13) na Associação Comercial de Santos (ACS).
“Não vou fazer auditoria, vou fazer aquilo que fiz na minha vida profissional. Ganhei 90% dos meus júris, defendendo ou acusando, fazendo a investigação antes da polícia. Vamos investigar a Prefeitura. Auditar é apenas contábil. A investigação vai mais longe”.
Cascione foi o último candidato a participar do evento, que tem parceria com o Grupo Tribuna e a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob) e aproveitou, em tom de desabafo, para chamar a atenção dos eleitores para candidatos, como ele, que estão correndo por fora do circuito, uma vez que não têm tempo de rádio e TV.
“Os que não me conheceram ou não me conhecem, não vão votar em mim. Esse é o problema de uma campanha eleitoral. Você não poder ser visto e conhecido e os outros serem vistos apenas como atores de uma pantomima (modalidade teatral) de um horário eleitoral”.
gabinete na zn
Montar um gabinete no primeiro mês na Zona Noroeste também está entre as prioridades do candidato do PROS.
“Não vou governar para a Zona Noroeste só, vou governar para a Cidade toda. Mas os mais carentes precisam das primeiras atenções. Até para estimulá-los a começar a se sentir cidadãos. Não os do Santa Maria, não obrigatoriamente os do Bom Retiro, mas aqueles que vivem em subcondição humana”.
Na Educação, o candidato, que já foi professor de jovens e de universitários, destacou as escolas em tempo integral como principal proposta. “Mas com conteúdo integral. Aluno não pode ficar ocioso na escola. Tem que dar artes e ofícios para atraí-los para atividades que até podem encaminhá-los para a vida”.
Cascione falou sobre novas possibilidades para o Turismo e ainda sobre o crescimento da Área Continental, que esbarra na proteção ambiental.
“Precisa acabar com essa história da preservação do siri em detrimento da vida dos seres humanos. Uma parte a gente tem que ocupar, por bem ou por mal”.