Saúde e Educação pós-pandemia serão foco do primeiro ano de mandato em Santos

Candidatos ao Executivo santista demonstram preocupação com atendimento nas escolas e unidades de Saúde

Por: Isabel Franson  -  12/11/20  -  01:47
Educação no pós pandemia concentra atenção dos pleiteantes ao Executivo santista
Educação no pós pandemia concentra atenção dos pleiteantes ao Executivo santista   Foto: Divulgação/CET

Representando 25% do tempo total de mandato, o primeiro ano como chefe do Executivo exige seriedade e dedicação do prefeito que assumir Santos a partir de janeiro.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal, GloboPlay grátis e descontos em dezenas de lojas, restaurantes e serviços! 


O orçamento, definido no ano anterior, pode engessar o governo vigente durante os trabalhos iniciais. Dessa forma, os candidatos destacam a dificuldade de assumir um município como Santos, com toda sua demanda.


Veja o que propõem os concorrentes para os 12 meses iniciais, caso eleitos:


Antônio Carlos Banha (MDB)


“As prioridades são zeladoria e manutenção em escolas, unidades de saúde e vias públicas. Iremos ainda avaliar os impactos gerados pela crise da Covid-19, para traçarmos um plano de reestruturação da cidade, com comércios e serviços. Recuperar a economia e criar empregos é urgente. No primeiro ano de governo, nossa principal tarefa será arrumar a casa e equilibrar as contas”.


Bayard Umbuzeiro (PTB)


“No curso do primeiro ano, vamos priorizar seis pontos: elevar despesas previstas na Saúde; rever e ampliar a municipalização da Educação; incentivar a retomada de investimentos, gerar renda, consumo e empregos; cortar despesas das empresas da Administração Indireta; cobrar do Estado toda a verba Dade atrasada; instituir a meritocracia no serviço público e recuperar perdas salariais dos servidores. Uma vez reequilibrada as contas, vamos adequar o orçamento às demandas, criando a Secretaria do Idoso e departamento de Geriatria nos Estivadores. E, finalmente, traçar uma linha de retomada do desenvolvimento com um conjunto de ações coordenadas para atrair negócios nas áreas de porto e turismo”.


Carlos Paz (Avante)


“Implementação de sistema independente para controle das licitações. Criaremos a Secretária da Família, estruturando o mapa social da Cidade para detectar necessidades e buscar soluções. No âmbito trabalhista, exigir que o RH da Prefeitura nos dê completo relatório da carreira dos servidores, para reorganizar a estrutura. Também vamos convocar representantes sindicais à elaboração de plano orçamentário respeitando direitos e demandas da categoria. Criaremos, ainda, um aplicativo à população para que conheça cada ato efetuado e indique novas demandas”.


Delegado Romano (DC)


“Ao longo do ano, executar a gestão inovadora das políticas públicas: Recuperação e desenvolvimento econômico, segurança, saúde, educação, transporte, habitação, turismo, cultura, enfim, nosso plano de governo será iniciado assim que assumirmos a gestão municipal”.


Douglas Martins (PT)


“O primeiro ano será dedicado à reversão do atual modelo, que desmontou o setor público em áreas essenciais e deixou a população refém de grupos privados. Vamos romper esse modelo e voltar a oferecer serviço público eficiente e de qualidade, ampliando a ação da prefeitura em vários setores, valorizando quem está na carreira e abrindo novos concursos. Vamos colocar trabalho, renda e dignidade no centro de todos os nossos programas. Será possível, já no primeiro ano, pavimentar o caminho para implantar escola em tempo integral, retomada dos médicos de família, moeda social, aplicativos públicos ao setor de serviços, bilhete único, tarifa social e muitos outros”.


Guilherme Prado (PSOL)


“Dividiremos a cidade em sub-regiões, onde discutiremos presencialmente as demandas da população, elegendo delegados para o Conselho Deliberativo do Orçamento Participativo, que terá também presença dos servidores e outros segmentos da sociedade civil. Com a proposta de orçamento para 2022 nas mãos, no segundo semestre, teremos pressão política sobre a Câmara para acabar com as desigualdades e atender as prioridades de uma cidade hoje governada por um grupo de privilegiados. Assim reencantaremos a política e faremos com que nossa eleição seja só o começo, e não o fim, da participação democrática”.


Ivan Sartori (PSD)


“Vamos combater a corrupção instalando um sistema integrado de controladoria e regras. Também reformularemos a Saúde, criando um hospital de retaguarda, triagem digital, por meio de ‘mototriadores’ distribuídos pela cidade; zeladoria dos prédios municipais de ensino, e áreas públicas da cidade, que estão largadas. Reestruturação da Guarda Municipal, que deve ser armada e ter aumento de contingente. No Porto, interseção junto ao governo Federal, empresariado da área e a autoridade portuária. Quanto às secretarias, já temos alguns técnicos. Inclusive, em alguns cargos, a ideia é colocar funcionários de carreira que conheçam bastante a realidade”.


João Villela (Novo)


"Acabar com privilégios, desperdícios e burocracia. Modificar, através de informatização, prevenção e exames a melhoria da área da saúde. Facilitar a vida de quem quer empreender. Santos é uma cidade com muito potencial para crescer, mas está estagnada. Vamos valorizar o comércio local, buscar revitalizar áreas estratégicas para a economia como o Mercado, o Centro, a Bacia do Macuco, que podem ser importantes vetores para o turismo. Priorizar o retroporto. Começar a implantar os piscinões cilíndricos para redução das enchentes. Enfim, arregaçaras mangas, trabalhar, buscar parcerias e realizarmos tudo o que não tem sido feito nas últimas décadas".


Marcelo Coelho (PRTB)


“A prioridade número um será analisar a saúde financeira da cidade, cortar gastos desnecessários como regalias e cargos comissionados, ou seja, não seria um corte geral, mas sim uma melhor integração do quadro de servidores públicos nos quadros de confiança para não ter que pagar duas vezes, essa é uma forma de motivar o funcionário público que está ali aguardando há anos uma chance. Em relação as secretarias, a ideia é diminuí-las e buscar resultado para ter excelência no serviço”.


Dr. Marcio Aurélio (PDT)


“Até o fim de 2021, creio que já contaremos com a Universidade Virtual de Santos (UniverSantos) e o Banco Municipal de Desenvolvimento Comunitário, criando cooperativas solidárias, principalmente na cadeia de reciclagem e na zeladoria urbana, evitando as tão comuns frentes de trabalho, provisórias e paliativas”.


Moysés Fernandes (PV)


“Primeiro ano: a gente vai pegar já um orçamento aprovado. construir um diagnóstico e aí investir aquilo que já estará votado da melhor maneira possível; a partir dos próximos anos, a gente fecha o orçamento da maneira que a gente acreditar ser o melhor para a cidade. Em seguida, será realmente governado com a nossa cara”.


Rogério Santos (PSDB)


"O foco será na geração de emprego e acesso à educação em período integral. Reforçaremos muito a necessidade de aprimorar o ensino à distância e o reforço para os alunos da rede. Vamos fazer leis para geração de emprego, essenciais para garantir postos de trabalho e renda, e o fortalecimento das ações da temporada, aproveitando o comércio local para estímulo ao turismo neste período do ano”.


Tanah Correa (Cidadania)


“O primeiro objetivo é valorização do ser humano; vamos atuar em Saúde, Escolas, Cultura e Esportes. Mas principalmente no ser humano. Isso acima de tudo. Prioridade em todas as ações de governo e sempre procurar valorizar o funcionário público e fazer com que tudo de despesas seja feito com bastante clareza e dar conhecimento à população. Tanto da receita quanto da despesa”.


Luiz Xavier (PSTU), Thiago Andrade (PC do B) e Vicente Cascione (PROS) não responderam.


Logo A Tribuna
Newsletter