Rogério Santos elege educação, geração de empregos e infraestrutura como desafios

Educação, geração de empregos e área de infraestrutura. Estes três pontos foram eleitos como os principais desafios a serem enfrentados, nos próximos quatro anos, pelo candidato ao Executivo santista, Rogério Santos (PSDB). Ele esteve ontem na Associação Comercial de Santos (ACS), que tem recebido desde o mês passado postulantes ao comando da Cidade.

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O tucano foi o 8º candidato a participar do evento, realizado em parceria com o Grupo Tribuna e a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob). “São desafios que a gente tem de forma macro: educação, geração de emprego e zeladoria da Cidade. Além de problemas pontuais em regiões. Na Zona Noroeste, drenagem. Nos morros, a mesma coisa”.

Prioridade

Segundo Santos, atividades educacionais em período integral e valorização do professor têm destaque em seu plano de governo. “Hoje, 53% das crianças na rede municipal estão em período integral. Quero chegar a 75%. O Plano Nacional de Educação fala em 25% daqui a quatro anos. Quero fazer mais. A educação transforma a vida das pessoas”.

A geração de empregos também está no foco de trabalho do prefeiturável, que destaca a necessidade de trazer empresas retroportuárias para o Município, visando gerar mais vagas. “Por que se compra tintas para contêiner de navio de indústrias de tinta especial fora de Santos? Por que, como contrapartida, os parceiros das empresas portuárias não trazem essas empresas para a área retroportuária? Vamos avançar nesse sentido”.

Desafios

O outro grande desafio destacado pelo candidato está na infraestrutura, com enfoque no combate às enchentes na Zona Noroeste. “Em termos de obras de infraestrutura, a minha prioridade são os trabalhos de combate às enchentes na ZN e a contenção nos morros”.

Santos apresentou ainda parte da proposta do setor da rede pública de saúde. “Quero fazer a primeira policlínica do Dique da Vila Gilda. Tiramos 885 famílias das palafitas, mas ainda há gente que mora lá. Temos projetos habitacionais, mas isso demora. Não é um governo que vai resolver o problema que começou na década de 1950. No Caneleira, precisamos de uma nova policlínica”.

Ele falou ainda sobre a criação de habitações populares para moradores de cortiços. “No fim da Avenida São Francisco, já temos um conjunto habitacional com financiamento aprovado com o Governo do Estado para construir 56 apartamentos para pessoas dos cortiços. Vamos acabar com os cortiços”.