Revisão e corte de gastos são ações iniciais de candidatos por São Vicente

Concorrentes enfatizam a urgência das medidas, para melhorar economia da cidade e conter escalada de gastos

Por: Isabel Franson  -  09/11/20  -  19:39
Intervenções abrangem unidades municipais e conveniadas
Intervenções abrangem unidades municipais e conveniadas   Foto: Walter Mello/AT

Reduzir a máquina pública: como um mantra, todos os prefeituráveis de São Vicente – inclusive o atual prefeito Pedro Gouvêa (MDB), tentando reeleição – afirmam que essa será a prioridade asssim que assumirem o mandato na cidade. Em entrevista para ATribuna.com.br, os pleiteantes lançados à corrida eleitoral apresentaram suas prioridades já na primeira semana de mandato.


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Todos citam também a reorganização de secretarias, e revisão de cargos comissionados. Os concorrentes falam, ainda, da implementação de características chave de seus planos de governo, como Luis Claudio Bili (PTB) com a chamada ‘Plataforma das Conquistas’, que prega a adesão do morador à liquidação da inadimplência do IPTU em troca de ‘créditos’ para reivindicar melhorias no bairro.


Já Solange Freitas (PSDB) denomina seu posicionamento ‘Lugar de Prefeita é na rua’, no qual se compromete a circular pela cidade na primeira semana – e ao longo de todo o mandato – em contato direto com a população.


Valquírio Martins expressa-se em números: reduzir em 30% o número de secretarias e, no mesmo percentual, salários de prefeito e vice-prefeito.


Confira o que declaram os candidatos para a primeira semana de mandato:


Anália Silva (PT):


“Pretendemos iniciar imediatamente após a posse uma gestão em que o protagonista das mudanças seja o povo. Esse trabalho começa já na transição, com um diagnóstico completo sobre a estrutura da Administração Municipal e suas contas. O resultado será apresentado à população, que fará parte da reconstrução transparente e democrática”.


Kayo Amado (Podemos):


“Teremos um período curto de transição e, portanto, ainda será necessária uma avaliação do que a atual gestão vai entregar. Tem questões que já estamos acompanhando como o aumento de dívidas, contratos que se encerram no final de 2020 e início do próximo ano, além de problemas em alguns serviços. É necessário que a prefeitura opere normalmente e que os serviços públicos cheguem às pessoas”.


Luis Claudio Bili (PTB):


“As prioridades sempre serão Saúde, Educação, Segurança, Zeladoria. Temos problemas sérios, graças a ‘peripécias econômicas e administrativas do atual prefeito, que aumentou a dívida do município com PPPs de prontos-socorros e coleta de lixo. Vamos ver a real situação econômica do município e consolidar a Plataforma das Conquistas”.


Luiz Carlos Gianelli (PSD):


“Na primeira semana é chegar, fazer a transição de governo e uma revisão de todos os contratos administrativos – principalmente os mais voluptuosos. Identificar relação de custo x benefício para a Prefeitura. Preciso saber como está a questão orçamentária, se a receita efetiva tem como seguir. Até porque, logo em seguida, vem o pagamento de servidores”.


Pedro Gouvêa (MDB):


“A primeira semana será de manutenção do trabalho intenso dos últimos quatro anos. A Cidade continuará com a ampliação do que foi realizado, consolidação do que está em andamento e início de novos projetos. Vamos promover a reorganização administrativa, com mudança em cargos de secretarias e remanejamento em cargos comissionados. A proposta é promover economia, com uma gestão ainda mais eficiente”.


Solange Freitas (PSDB):


“Na primeira semana será preciso reorganizar e planejar com seriedade. Enxugar a máquina pública é prioridade com redução de secretarias, corte de cargos comissionados e despesas de maneira geral. Pelas manhãs, iremos às ruas ouvir a população e os servidores: Lugar de prefeita é na rua. É o nosso plano para dar-lhes voz. Iniciaremos as interlocuções com os governos do Estado e Federal”.


Valquirio Martins (Solidariedade):


“Na primeira semana, irei reduzir em até 30% o número de secretarias, bem como os salários dos secretários, prefeito e vice-prefeito. Também terei diálogo com a Câmara Municipal para que que os vereadores proponham redução em seus salários: tudo com a estrita finalidade de melhorar cofres públicos. Ainda farei revisão de cargos comissionados, a fim de permitir que existam apenas em setores estratégicos”.


A candidata Mônica Batalha (PRTB) não pôde retornar a imprensa a tempo.


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