Redução de secretarias devem acontecer na primeira semana, segundo candidatos do Guarujá

Concorrentes acreditam em reforma administrativa para redirecionar valores em caixa a pontos prioritários

Por: Isabel Franson  -  10/11/20  -  19:02
Contribuinte poderá emitir os novos boletos pelo site oficial da Prefeitura de Guarujá
Contribuinte poderá emitir os novos boletos pelo site oficial da Prefeitura de Guarujá   Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarujá

Reforma administrativa completa: com redução de secretarias, corte de cargos comissionados e redirecionamento dos recursos serão atitudes tomadas já na primeira semana pelos pleiteantes da oposição em Guarujá, se nomeados à Prefeitura.


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Com exceção do atual prefeito Valter Suman, candidato a reeleição, que afirma concentrar-se na retomada ‘pós-pandemia’, os demais defendem enxugar a máquina pública e concentrar atenção na Saúde e Educação.


Confira o que pretendem fazer os concorrentes ao Executivo guarujaense na primeira semana:


André Guerato (PSDB):


“Meu plano é reduzir tarifa do transporte coletivo para R$ 3,50; exonerar e extinguir todos os secretários adjuntos e cargos políticos; enxugar secretarias de 21 para 12 e cargos comissionados de 350 para 50. Também quero já abrir processo administrativo para hospital público de Guarujá. Vou, ainda, notificar Sabesp de que não aceitaremos falta de água, especialmente em Vicente de Carvalho, sob pena de rescisão do contrato. Por fim, transferir gabinete do prefeito para Vicente de Carvalho”.


Edilson Magaiver (Podemos):


“Já na primeira semana, investiremos numa reforma administrativa, retirando secretários adjuntos e seguir com fazer auditoria de todos os contratos da Prefeitura. Vamos enxugar a máquina pública. Esse é o nosso compromisso”.


Luciana Salituri (Patriota):


“Na primeira semana, elencamos 3 prioridades: primeiramente, reorganizar as secretarias existentes visando um choque de gestão efetivo, com meritocracia e programa de metas. Também vamos colocar em prática um plano de reforço escolar imediato, incluindo acolhimento e suporte emocional aos alunos pós-pandemia. Finalmente, cortar os eventuais cargos comissionados desnecessários, mantendo apenas os que contribuem para boa gestão da coisa pública”.


Miguel Calmon (PRTB):


“Vamos reduzir as atuais 21 secretarias municipais para apenas 17. Com isso, vamos economizar R$1 milhão por ano. Também vamos rever a terceirização que tomou conta do serviço público, porque isso desvaloriza o servidor e prejudica a Previdência Municipal”.


Rodrigo Barboza (Republicanos):


“Criaremos a Central de Projetos, que começará a trabalhar no primeiro dia. A ordem é reduzir custos com a máquina pública, e investir nas pessoas da cidade, principalmente no social. Reduziremos secretarias e cortaremos benefícios, como secretários-adjuntos. Queremos diminuir imediatamente ao menos 30% dos cargos comissionados. É preciso servir a comunidade o tempo inteiro e é preciso ter respeito com o dinheiro público”.


Sergio Zagarino (DC):


“Na primeira semana pretendo reduzir o número de secretárias para 11. Dispensar cargos adjuntos e reduzir comissionados. Vamos aproveitar esse período de transição para revisar todos os contratos mantidos com empresas terceiras. A posse do prefeito é feita em um período muito importante para o turismo, então é de extrema importância começar os trabalhos de forma energética sem gerar turbulência aos comerciantes, com praias limpas, segurança na rua e atendimento de qualidade”.


Valter Batista (PSOL):


“Na primeira semana de mandato vamos propor a reforma administrativa, reduzindo a quantidade de cargos comissionados e criar o Programa de Renda Básica e o Banco Social Municipal. Também vamos começar a implantação de nosso Programa de Retomada na Saúde, Educação e Geração de Emprego e Renda”.


Válter Suman (PSB):


“Nossa prioridade a partir do primeiro útil de 2021 é dar andamento às políticas de desenvolvimento da Cidade que já começaram a ser aplicadas desde 2017, quando começou a ser executada a primeira parte do nosso plano de governo. A prioridade na segunda etapa do plano de governo, a partir de janeiro de 2021, é oferecer condições para a cidade retomar o crescimento no pós pandemia”.


Procurados, Dedé do Adélia (DEM) e Giovani Vassopoli (Rede) não responderam a reportagem.


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