Munícipes lamentam chão cheio de santinhos em locais de votação na Baixada Santista
Praia Grande, Santos e São Vicente tiveram pontos com grande acumulo de papel próximo das seções eleitorais
No Canto do Forte, em Praia Grande, a porta da escola municipal Estina Campi Batista ficou cheia de santinhos. Os voluntários lamentaram e disseram que os papéis foram jogados ainda antes das seções serem abertas.
O aposentado José Milton Soares, de 61 anos, lamentou a sujeira. “Acho que deveria ter mais respeito. Mas infelizmente a gente vê que para alguns funciona. Vi gente pegando os papéis”, conta ele, que acha importante a eleição.
“Lembro da primeira candidata a vereadora que votei, aos 18 anos. Sempre procuro os planos de governo e acompanho a carreira pessoal dos meus candidatos”, afirma.
O colégio foi um dos que tiveram alteração nas seções para votação. Quatro delas se concentraram numa só é mais duas, 317 e 250, da escola municipal Fausto dos Santos Amaral, foram pra lá.
Ainda assim, o movimento era pequeno no local. As seções tinham poucas filas e os eleitores seguem votando com tranquilidade.
Santos
Dezenas de santinhos eleitorais se tornaram lixo e foram descartados incorretamente na Rua Professor Torres Homem, em Santos, próximo ao colégio eleitoral Cidade de Santos, no Embaré.
As imagens foram feitas por ATribuna.com.br por volta de 8h40, no início da votação eleitoral na cidade.
O aposentado Laércio Silva, de 69 anos, morador do local, conta que os santinhos foram espalhados nesta manhã.
"Isso é terrível, ver essa lixarada, sujarem a cidade, é algo terrível", lamenta o morador.
Além do Embaré, outros bairros também ficaram repletos de santinhos jogados na rua no dia das Eleições.
São Vicente
Até as 10 horas, as ruas do Centro de São Vicente estavam tranquilas com pouco movimento na porta de algumas escolas que servem como local de votação. Em alguns pontos, só é possível lembrar que é dia de eleição devido aos “santinhos” deixados no chão.
“Tudo transcorreu bem. Na hora de votar, teve distanciamento e álcool disponível. Muita calmaria nas primeiras horas”, conta o autônomo Claudio Paiva, de 59 anos, que votou com a bancária Cleide Paiva, de 54 anos, na Unibr. Eles só ficaram decepcionados com a sujeira. “A minha rua amanheceu forrada de papelzinho de candidato. Não voto em quem faz isso”, queixa-se ele.
“Depois chove e vai tudo para o bueiro. Não adianta exigir consciência das pessoas depois de eleito e fazer isso agora”, afirma Cleide.
