Márcio Cabeça lidera em Mongaguá, com 36,1% das intenções de voto
Instituto de Pesquisas A Tribuna mostra atual prefeito, que tenta a reeleição, em primeiro lugar na preferência do eleitor
Candidato à reeleição, o prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça (Republicanos), lidera as intenções de voto na Cidade, com 36,1%. Na segunda posição está Rodrigo Casa Branca (PSDB), com 28% da preferência dos eleitores. É o que mostra levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) no Município, na última sexta-feira (30), a 15 dias da eleição.
Os outros três candidatos ficaram num bloco muito abaixo dos dois primeiros colocados, todos empatados tecnicamente, dentro da margem de erro. Renato Donato (PSB) com 5,6%, Marcelo Conceição (PTC) com 0,8% e Antônio Timóteo (PT) com 0,3%. Os que ainda não sabem em que votar somam 15,8%. Anular ou votar em branco é o desejo de 10,5%, e 2,9% optaram por “nenhum deles”.
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluindo os indecisos, os que não votariam em nenhum deles, além de brancos e nulos, Cabeça fica com 51%; Casa Branca, 39,5%; Donato, 7,9%; Conceição, 1,1%; e Timóteo, 0,4%.
O resultado é da pesquisa estimulada, quando um disco com os nomes dos postulantes é mostrado aos eleitores. O IPAT fez 600 entrevistas em Mongaguá. A margem de erro máxima prevista para o total da amostra é de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral está sob o número de identificação SP-08969/2020.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, quando o eleitor pode citar qualquer nome, Márcio Cabeça também aparece em primeiro, com 31,8%. Rodrigo Casa Branca surge com 22,3% e Renato Donato tem 4,1%. Os demais postulantes não chegaram a 1%.
O cientista político Alcindo Gonçalves, coordenador do IPAT, destaca que, embora lidere a pesquisa fora da margem de erro, Cabeça é seguido de perto por Casa Branca. “Dada a pequena diferença entre os dois, não se pode prever resultados definitivos. Não é possível dizer que Márcio Cabeça ganha a eleição”.
Gonçalves explica que, analisando os votos válidos, a conclusão é de que a cidade está dividida. “O Márcio Cabeça tem metade e os outros candidatos a outra metade. A vantagem do atual prefeito se dá explorando a divisão da oposição entre quatro candidatos. Se houvesse eleição em segundo turno, era provável uma disputa muito dura”.
O IPAT também quis saber quantidade de eleitores dispostos a ir às urnas. Entre os entrevistados, 88,1% disseram que irão votar com certeza. Outros 8,3% não sabem se votarão, e 3,6% afirmam que não sairão de casa para votar na eleição municipal.
