Especialistas comentam segundo turno entre Solange Freitas e Kayo Amado em São Vicente

Além de analisar os concorrentes ao Executivo vicentino, cientistas explicam terceiro lugar de Pedro Gouvêa (MDB)

Por: Da Redação  -  16/11/20  -  11:06
Atualizado em 16/11/20 - 11:14
Pela primeira vez em sua história, São Vicente terá segundo turno na corrida pela Prefeitura
Pela primeira vez em sua história, São Vicente terá segundo turno na corrida pela Prefeitura   Foto: Reprodução

Pela primeira vez em sua história, São Vicente terá segundo turno na corrida pela Prefeitura. Solange Freitas (PSDB) e Kayo Amado (Pode) disputarão no próximo dia 29 a cadeira no Executivo. Ela teve 41,47% dos votos válidos e ele 33,95%, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


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Para o cientista político e coordenador do IPAT, Alcindo Gonçalves, um segundo turno entre Solange e Kayo confirma a pesquisa divulgada por A Tribuna às vésperas da eleição, no último sábado.


“Essa foi a única pesquisa que apontou esse resultado, sendo feita após o atentado contra a candidata do PSDB. Essa situação teve um efeito nesse rearranjo final”, explica Alcindo.


Sobre Pedro Gouvêa ter ficado em terceiro, o especialista lembra que esse resultado não é surpresa justamente pelo fato do atual prefeito não ser bem avaliado. “A reprovação era maior e isso se manteve na opção do eleitor, que é a renovação. O segundo turno representa o desejo de mudança”.


A cientista política Clara Versiani explica que esse cenário já se desenhava. “Podemos analisar que o Kayo já vinha numa trajetória de trabalho ativo de consolidação e certa expressão em São Vicente. No caso da Solange, ela é de um partido que tem estrutura, o mesmo do governador”.


Segundo turno


No segundo turno, Solange teria 36,8% dos votos e Kayo 24,1%. Brancos e nulos representariam 13,9%, segundo a última pesquisa feita pelo IPAT.


“Ela teria a preferência, mas agora haverá um novo arranjo, os candidatos participarão de debates. Agora, teremos um novo cenário de disputa e não dá para cravar nada. Seria muito prematuro fazer isso”, explica o coordenador do IPAT.


A cientista política Clara acredita que Kayo terá de se esforçar mais nessa próxima etapa, levando em conta que tem uma legenda menor do que Solange.


“Temos duas tendências que não são extremas, polarizadas e distantes. Por isso, é difícil imaginar como elas vão se realinhar. Eles terão de mostrar suas reais diferenças”.


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