Artigo: Por que ser prefeito? Pelo candidato a prefeito de Guarujá, Dedé do Adélia
Candidato pelo DEM conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do Executivo de Guarujá
Dedé do Adélia
Cidade: Guarujá
Partido: DEM
Número: 25
Guarujá tem alternativa
Quero ser prefeito de Guarujá para acabar com a política coronelista, rançosa e mentirosa que só aumenta a situação precária em que se encontra o Município.
Tenho 36 anos e o que vi até agora? Nada! Não construíram um hospital municipal, deixaram passar a época das grandes empresas e dos muitos empregos por falta de organização e planejamento.
Não existe nenhum plano de urbanização que garanta a qualidade de vida dos moradores e turistas. Nossa Secretaria de Turismo há anos tem um só servidor formado na área e sempre contou com um ínfimo orçamento, inviável para realizar quaisquer projetos.
Aos governos municipais, sempre interessou apenas a temporada, o que não sustenta a Cidade o ano todo.
Não há legislação para regulamentar os eventos temporários, o que tanto afeta os comerciantes que empregam e pagam seus impostos o ano inteiro.
Não há regulamentação para eventos culturais e de entretenimento, gerando insegurança a investidores. A Prefeitura não promove o comércio de Vicente de Carvalho para os turistas.
Vivemos a absurda situação em que o visitante tem dinheiro para gastar e quer gastar, há empresários e trabalhadores disponíveis, mas falta incentivo da Prefeitura para ligar consumidores ao comércio e produtores de eventos locais.
Se tivéssemos um calendário de eventos, com o Poder Público fazendo parcerias com os produtores locais, movimentaríamos moradores e turistas, gerando emprego e renda para artistas, técnicos e produtores, empresários e comércio em torno dessas atividades.
Cansei de ouvir falar em reurbanização da orla, mas nenhum projeto é citado para a periferia. Inventam obras que visivelmente não terão durabilidade e lá se vão rios de dinheiro em contratos.
Não temos projeto de reurbanização ligando todos os bairros e garantindo a mobilidade urbana com a circulação eficiente de bicicletas, ônibus e carros.
A malha viária é precária. Imaginem se vier a ligação seca? Enquanto a Prefeitura e a Câmara forem os maiores empregadores e não atrairmos empresas fortes, seremos reféns dessa política arcaica que os políticos não planejam a Cidade para que o povo dependa de seus favores.
As demais cidades da Baixada avançam, nós não. Por este cenário ruim, não é de se estranhar o resultado de pesquisa veiculada neste jornal, que apontou que parte expressiva dos entrevistados guarujaenses mudaria da Cidade se pudessem.
A gente não precisa mudar da Cidade. Vamos juntos mudar a política. Guarujá tem alternativa!
