Artigo: Por que ser prefeito? Pelo candidato a prefeito de Guarujá, André Guerato

Candidato pelo PSDB conta por que decidiu se candidatar à vaga de chefe do Executivo de Guarujá

Por: Da Redação  -  19/10/20  -  21:01
Candidato pelo PSDB conta por que decidiu se candidatar à vaga de chefe do Executivo de Guarujá
Candidato pelo PSDB conta por que decidiu se candidatar à vaga de chefe do Executivo de Guarujá   Foto: Divulgação

André Guerato
Cidade: Guarujá
Partido: PSDB
Número: 45


Desafio aceito em Guarujá


Ao longo destes últimos 14 anos de muito trabalho, atuando como advogado em Guarujá – em período que compreendeu os mandatos de três prefeitos –, pude perceber que o Município enfrenta um quadro de completa estagnação econômica quando comparado com os demais da Baixada Santista. Além disso, ostenta gravíssimas desigualdades sociais, que sempre sacrificam as comunidades mais carentes.


Na chamada Pérola do Atlântico, talvez falte mais água do que nas piores secas do Nordeste do Brasil. Esse problema é crônico e ninguém resolve. 


As comunidades mais carentes e os moradores de Vicente de Carvalho sentem na pele que são completamente excluídos de Guarujá, como se todos eles morassem em outra cidade, tamanha a desigualdade de tratamento e as diferenças nos atendimentos prestados nos serviços públicos básicos, essenciais e mais elementares.


Os moradores das favelas e das comunidades não têm opção de lazer, cursos e qualquer aprendizado. Não há creches e não existem oportunidades. Assistem às festas e às luzes dos elogiados mirantes e bailes da cidade, como se todo aquele luxo e pompas representasse algo em suas vidas.


Guarujá não tem hospital público, sendo que a população mais carente praticamente implora, nas redes sociais, pela oportunidade de contar com um leito hospitalar para salvar sua vida.


Aqui, os políticos ainda se sentem “donos” de bairros e algumas comunidades. Percebi, também, que a máquina pública da Prefeitura, que deveria servir à comunidade, é movimentada na base do troca-troca, com os políticos fazendo troca de favores. 


Já os servidores públicos concursados, aqueles que verdadeiramente trabalham e carregam o piano diariamente da Administração Pública, são chefiados por comissionados que, na grande maioria, estão lá apenas para cumprir um papel de representação de um político, sem compromisso algum com o interesse público.


Guarda municipal como adjunto da Saúde e cantor de pagode na Secretaria de Planejamento, entre outras aberrações, são situações comuns numa prefeitura rica e que deveria ser eficiente para resolver os dramas dos moradores de Guarujá, e não para alimentar os políticos.


Incentivado pelos servidores concursados de Guarujá, pela minha vice Andrea Ferreira, que é líder comunitária em Vicente de Carvalho, e por pessoas que nunca foram ouvidas pelos políticos de plantão, resolvi aceitar esse desafio de me lançar nesta disputa.


Manterei distância daqueles que, na nossa visão, são os principais causadores dos dramas das comunidades: os políticos.


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