Ademário amplia vantagem nas eleições em Cubatão, aponta IPAT
Pesquisa IPAT em Cubatão aponta que atual prefeito tem 35,1% das intenções de voto e mostra empate triplo no segundo lugar
O prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira (PSDB), que concorre à reeleição, ampliou sua vantagem sobre os adversários. Levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) mostra que o tucano passou de 28,1% das intenções de voto, em 13 de outubro, para 35,1% na última segunda-feira, quando os levantamentos foram feitos.
O concorrente mais próximo tornou-se Toninho Vieira (PP), que subiu de 7,7% para 10% das indicações. Entretanto, a exemplo da pesquisa anterior, mantém-se tecnicamente empatado com Doda (Pros) e Wagner Moura (Republicanos), ambos com 6,9% e dividindo a terceira posição. Os dados são os da pesquisa estimulada, na qual se apresentou um disco com os nomes dos candidatos.
O empate técnico ocorre porque a margem de erro da pesquisa é de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança dos resultados é de 95%, conforme a metodologia usada no levantamento — registrado na Justiça Eleitoral sob o número de identificação SP-07525/2020. O IPAT ouviu 600 eleitores que moram e votam na Cidade.
Os demais postulantes, todos na margem de erro, obtiveram estes números: Fábio Mello (PSOL), que passou da oitava para a quinta posição, 3,6%; Paula Ravanelli (PT) e Pedro de Sá (PTB), com 2,8%, continuaram em sexto e sétimo lugares; Kadu (PMN), com 1,6%, era o último e, agora, é o penúltimo colocado; e José Hilário (PTC), que caiu do quinto para o nono lugar, obteve 1,4%.
Também foram registrados 16,6% de eleitores indecisos, 6,2% de entrevistados que não votariam em nenhum dos candidatos e outros 6,2% que pretendem anular o voto ou votar em branco.
Meio a meio
Apesar de não haver segundo turno em Cubatão, pois a Cidade tem menos de 200 mil eleitores (são 93.658, segundo a Justiça Eleitoral), o IPAT excluiu as declarações de votos em branco, nulos e os eleitores indecisos para verificar os votos válidos. Por esse cálculo, Ademário alcançaria 49,4%, ante 50,6% dos demais. Assim, se houvesse, a eleição na Cidade só estaria definida no dia 29.
Para o coordenador do IPAT, Alcindo Gonçalves, o candidato Ademário Oliveira é favorecido pela divisão dos opositores. “É um voto dividido ao meio (o do eleitorado cubatense)”, pontua. “Se somarmos todos os outros (concorrentes), dá um número expressivo. Se houvesse segundo turno, seria uma disputa muito dura.”
Espontânea
Na pesquisa espontânea, na qual se pergunta ao eleitor em quem votará, mas não se apresentam opções, Ademário Oliveira chegou a 26,1%; Toninho Vieira, teve 9,1%; Wagner Moura, 5,5%; Doda, 2,9%; Pedro de Sá, 2,1%; Fábio Mello, 1,4%; Kadu, 1%; Paula Ravanelli, 1%; José Hilário, 0,7%.
Houve 7,4% que disseram que não votariam em ninguém ou em branco ou nulo. E 42,9% declararam não saber ainda em quem votar. Por isso, segundo Alcindo Gonçalves, “nenhuma pesquisa, por maior que seja a vantagem, garante resultado final”.
