Vale do Futuro: secretários de Estado visitam comunidades remanescentes de quilombos

Programa lançado em outubro pelo governo visa impulsionar ações de desenvolvimento social no Vale do Ribeira

Por: De A Tribuna On-line  -  30/10/19  -  10:26
Doria anunciou o programa Vale do Futuro em outubro
Doria anunciou o programa Vale do Futuro em outubro   Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Secretários do Governo do estado de São Paulo visitarão, nesta quarta-feira (30), às 10h50, comunidades remanescentes de quilombos no Vale do Ribeira. A ação integra o programa Vale do Futuro. A visita contará com as presenças dos titulares das pastas de Desenvolvimento Social, Célia Parnes, e da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti.


A agenda começará na comunidade Ivaporunduva, em Eldorado. Ivaporunduva é dos quilombos mais antigos do Vale do Ribeira. A partir das 14h30, os secretários conhecerão a comunidade remanescente de quilombo Morro Seco, em Iguape. Haverá uma apresentação de fandango, dança típica local, e a visita às lavoras cultivadas pelas famílias.


As visitas serão acompanhadas pelo diretor executivo da Fundação Instituto de Terras (Itesp), Claudemir Peres.


Vale do Futuro


O programa Vale do Futuro foi lançado em outubro pelo Governo do Estado, e tem como objetivo impulsionar ações de curto, médio e longo prazo de desenvolvimento social no Vale do Ribeira.


O projeto prevê R$ 1 bilhão em investimentos públicos e atração de mais R$ 1 bilhão em recursos privados, além da geração de 30 mil oportunidades de emprego, renda e empreendedorismo até o fim de 2022.


Fundação Itesp


A Fundação Itesp presta assistência técnica para 1.445 famílias quilombolas, distribuídas em 14 municípios. São 36 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos pelo Governo do Estado de São Paulo, seis delas já tituladas em terras públicas estaduais.


O Itesp promove a capacitação dos beneficiários das comunidades de quilombos com políticas públicas de desenvolvimento em atividades agrícolas, manejo florestal, produção artesanal, comercialização, infraestrutura, ações nas áreas da saúde, educação, gestão social, meio ambiente e turismo, com fomento à geração de renda dos quilombolas e respeitando as suas tradições.


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