Agricultura familiar do Vale do Ribeira quer manter vendas na Capital

Reunião entre membros de cooperativa e representantes políticos tratou do assunto em São Paulo

Por: De A Tribuna On-line  -  16/05/19  -  15:55
Rosana Valle intermediou discussão para que cooperativas possam continuar vendendo alimentos em SP
Rosana Valle intermediou discussão para que cooperativas possam continuar vendendo alimentos em SP   Foto: Divulgação/ Rosana Valle

Representantes da Cooper Central VR e a deputada federal Rosana Valle (PSB/SP) se reuniram nesta semana com o secretário municipal de Educação de São Paulo, João Cury, para tratar das cooperativas de agricultura familiar do Vale do Ribeira. Juntas, elas produzem mais de 33 milhões de frutos ao ano. Somente a Cooper Central gera emprego e renda para 1.100 famílias.


O tema do encontro foi o fornecimento de alimentos da agricultura familiar do Vale do Ribeira às mais de 3.500 unidades escolares e entidades da Capital. A Lei nº 11.947, de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser utilizados na compra de alimentos da agricultura familiar.


A Prefeitura de São Paulo já terceirizou parte da compra de alimentos, e os agricultores temem que essa tendência resulte em prejuízos. Segundo a Cooper Central VR, a empresa vencedora pode não oferecer um valor atrativo às famílias, ou comprar os produtos mais maduros, para que haja uma queda no preço.


Rosana intermediou a discussão para que as cooperativas do Vale do Ribeira possam continuar vendendo alimentos na Capital. Uma das saídas encontradas é a obrigatoriedade da empresa terceirizada também obter o mínimo de 30% da agricultura familiar. Outra estratégia oferecida pela deputada é que as cooperativas forneçam para outras pastas, como a de Assistência Social.


Algumas unidades são, também, administradas por entidades, e o secretário se colocou à disposição para intermediar uma reunião entre agricultores e unidades conveniadas. Assim, poderão fornecer diretamente a estas entidades. Os agricultores poderão negociar preço e prazo, sem processo licitatório.


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