Vereador se irrita ao ter requerimento rejeitado na Câmara de São Vicente

Higor Ferreira (PSDB) pedia informações sobre a parceria firmada entre o Município e o Governo do Estado para viabilizar a construção do Centro de Inovação e Tecnologia. "Me senti podado", disse o parlamentar

Por: Sandro Thadeu & Da Redação &  -  08/12/19  -  15:32
Crítica de Ferreira gerou a indignação dos servidores do Departamento de Compras e Licitações
Crítica de Ferreira gerou a indignação dos servidores do Departamento de Compras e Licitações   Foto: Irandy Ribas/AT

O vereador de São Vicente Higor Ferreira (PSDB) tem sido a principal pedra no sapato do prefeito Pedro Gouvêa (MDB), ao apontar vários problemas da Administração Municipal durante as entrevistas concedidas à imprensa e em pronunciamentos na Câmara.


Na sessão realizada na noite da última quinta-feira (5), o tucano ficou muito irritado com os colegas de plenário por terem rejeitado um requerimento de sua autoria. O parlamentar pediu informações sobre a parceria firmada entre o Município e o Governo do Estado para viabilizar a construção do Centro de Inovação e Tecnologia na área do antigo Centro de Convenções.


“Fiscalizar e acompanhar os atos do chefe do Executivo são algumas das obrigações que tenho como vereador. Eu me senti podado ao ver negado o meu pedido pela busca de informações para esclarecer uma situação para a sociedade vicentina”, destacou ele, que pretende concorrer ao Executivo no pleito do próximo ano.


O líder do Governo no Parlamento, Roberto Rocha (Pros), orientou a base a rejeitar o documento de Ferreira, sob a justificativa que o secretário de Governo, Jefferson Teixeira, está disponível para esclarecer as dúvidas dos vereadores. Para não correr riscos na hora da votação, Rocha fez questão de pedir votação nominal, o que não é comum na análise de requerimentos.


O único parlamentar que votou pela aprovação do requerimento de Ferreira foi Anderson de Jesus Laureano, o Dercinho Negão do Caminhão (MDB), que é justamente da legenda do chefe do Executivo. Não é a primeira vez que ele deixa de seguir a orientação do Governo.


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