Secretário garante novo laudo da Ponte dos Barreiros nos próximos dias

João Octaviano, da pasta estadual de Logística, crê na liberação parcial da Ponte dos Barreiros

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  11/12/19  -  10:48
Atualizado em 11/12/19 - 11:11
  Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, afirmou nesta terça-feira (10) que o laudo feito pelo IPT que justifique o plano de usar um sistema siga e pare para liberar parcialmente a Ponte dos Barreiros, em São Vicente, deve ficar pronto nos próximos dias. Ela está interditada desde o último dia 30.


Ele afirmou, ainda, que “declarações exaltadas não vão ajudar ninguém”, referindo-se à repercussão da fala do governador João Doria (PSDB), no último domingo, de que a Prefeitura de São Vicente precisava “se mexer”.


“Tenho falado com o prefeito Pedro (Gouvea, MDB), todos os dias. Esse laudo complementar do IPT está sendo feito, com solidez, para que a Justiça libere a ponte e as pessoas voltem a passar”, disse.
Segundo ele, o laudo será entregue junto com um plano da EMTU e Prefeitura de São Vicente, especificando a forma de travessia. Na última quinta-feira, secretário e prefeito se reuniram no local, junto com técnicos do IPT. Depois da vistoria, o secretário afirmou que a pista ao lado da linha férrea, que está mais preservada, poderia ser liberada, caso um laudo complementar do IPT atestasse isso.


“Paralelamente, esse laudo também ajudará numa proposta para que tipo de obra emergencial será feita. Depois disso, podemos liberar o dinheiro para a reforma”.


Ajuda


O presidente da Associação Comercial de São Vicente, Alcides Antonelli, pediu ao presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, que auxilie na resolução do problema da ponte. Ele diz ter falado com Skaf para que interceda junto ao governador João Doria por uma solução.


A dificuldade de locomoção já está afetando o comércio local (veja ao lado). E, segundo Antonelli, indústrias da região continental também já sentem a paralisação. A expectativa de movimento para dezembro nas lojas já foi diminuída. “Os 10% de crescimento que aguardávamos para este ano foram estimados sem o problema da ponte. No entanto, agora, dificilmente chegaremos nessa marca”.


O movimento na Área Continental deve aumentar, mas o representante dos comerciantes lembra que os melhores preços estão no Centro da Cidade.


“Precisamos de uma solução rápida. A ideia da Prefeitura bancar os outros 50% da reforma proposta pelo governador é absurda”, avalia Antonelli.


A Tribuna procurou a Ciesp para comentar o pedido e que tipo de ajuda poderia ser oferecida, mas a entidade informou que não conseguiria atender os questionamentos da Reportagem até o fechamento da edição.


Interditada há 12 dias, a ponte tem servido apenas para a passagem de pedestres, que caminham 600 metros para acessar o transporte.


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