Guarda Civil Ambiental de São Vicente resgata duas aves no Centro

Coruja-orelhuda e Sanhaço-do-coqueiro foram encaminhados para o CEPTAS e Instituto GREMAR, respectivamente

Por: Por ATribuna.com.br  -  18/01/21  -  20:36
Sanhaço-do-coqueiro estava com uma fratura na asa direita
Sanhaço-do-coqueiro estava com uma fratura na asa direita   Foto: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

A Guarda Civil Ambiental (GCA) de São Vicente realizou dois resgates de aves na região central da cidade entre sexta-feira (15) e sábado (16).


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Na última sexta, um pássaro sanhaço-do-coqueiro foi encontrado na Praça João Pessoa. A ave, que era um jovem macho, estava com uma fratura na asa direita e foi encaminhada, para avaliação clínica e reabilitação, ao Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (CEPTAS), em Cubatão.


Sanhaço-do-coceiro costuma viver em casais e pequenos grupo, sempre se movimenta nas horas mais frescas do dia, sobrevoando sobre os rios ou áreas abertas. Ocasionalmente, está na parte baixa da vegetação. Acostuma-se apomarese ambientes urbanos bem arborizados, onde se alimenta de frutos. Encontrada, também, nas cidades e até nos parques dos grandes centros urbanos do País.


Já no sábado, a GCA foi acionada para resgatar uma coruja-orelhuda, que estava com fraturas na asa direita e na pata direita, após ter colidido contra a vidraça do imóvel e, ao cair no chão, foi mordida pelo cachorro do dono do imóvel, localizado na Rua Antônio Silvio da Cunha Bueno, no morro dos Barbosas. A coruja foi encaminhada ao Instituto GREMAR, no Guarujá, para receber avaliação clínica e tratamento.


A coruja-orelhuda é maiis vista à noite e no crepúsculo. Ela caça voando baixo e gosta de ficar em lugares altos como árvores, bem como muros e sinais de trânsito. O seu local de descanso pela manhã fica em meio à folhagem densa de árvores e arbustos ou entre a vegetação no solo. Frequentemente usa palmeiras para o repouso diurno. Considerada uma espécie generalista, por ocupar tanto ambientes de mata quanto áreas abertas ou em estágios iniciais de crescimento secundário. Aparentemente se beneficia da interferência humana na paisagem.


Coruja-orelhuda estava com fraturas na asa direita e na pata direita
Coruja-orelhuda estava com fraturas na asa direita e na pata direita   Foto: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

Ao se deparar com um animal silvestre, os munícipes devem entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente e Defesa Animal, nos telefones (13) 3569-2274 ou (13) 99679–3604. Também existe a opção pelo número 153 (telefonema gratuito) diretamente com a GCM.


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