Dia Internacional da Enfermagem é comemorado neste domingo

Cinco enfermeiras da Secretária de Saúde (Sesau) de São Vicente compartilham trajetórias na área

Por: De A Tribuna On-line  -  12/05/19  -  20:18
Cidade conta com dois postos volantes em dois sábados
Cidade conta com dois postos volantes em dois sábados   Foto: Diego Bachiéga/ PMB

O Dia Internacional da Enfermagem é comemorado em 12 de maio. Nesta data que homenageia o trabalho e contribuição de pessoas que dedicam suas vidas para cuidar de outras, a cidade de São Vicente entrevistou profissionais que proporcionam bem estar e conforto para o município.

Entre muitas histórias e longas trajetórias, foram entrevistas cinco enfermeiras da Secretária de Saúde (Sesau). Uma delas é Katia Rodrigues, enfermeira e assessora técnica, que revela suas primeiras aspirações na área.

“Entrei na faculdade de enfermagem com apenas 17 anos, mas queria fazer Medicina. Sempre gostei da área da saúde. Desde criança, me identifico com este sentimento de cuidado. Fiz enfermagem, me apaixonei pela profissão e estou realizada como enfermeira”, comentou a profissional, que exerce a profissão há 33 anos.

Já a enfermeira e diretora de Vigilância em Saúde, Elenice Souza, descobriu afeição pela área de forma inusitada. “Entrei na universidade para fazer Psicologia e não gostei. Tive que fazer uma cirurgia nos ovários para remover um cisto e, com isso, comecei a observar a equipe de enfermagem. Isso me agradou. Depois, entrei para o curso de auxiliar de enfermagem, para ver se eu me identificava. Por fim, terminei o curso aos 19 anos e ingressei na faculdade de enfermagem. Sempre gostei da área da saúde e desse sentimento de cuidar do próximo.”

Para Josely Nascimento, enfermeira da Diretoria de Atenção Básica e coordenadora do Programa Saúde na Escola, a enfermagem é um dom. “A minha mãe era auxiliar de enfermagem. Ela trabalhava na Santa Casa e, apesar de eu nunca ter visto minha mãe no trabalho, sempre tive vontade de trabalhar na saúde e seguir o mesmo caminho”, lembrou.

Curiosamente, a enfermagem é um legado na família da coordenadora de Enfernagem Luciana Schiavetti. “Minha mãe é enfermeira, e muitas pessoas da minha família trabalham na área da saúde. O convívio com essas pessoas fez com que eu me apaixonasse pela área. Concordo que exercer essa profissão é um dom. Não me vejo fazendo outra coisa”.


De acordo com a enfermeira Raquel Lavor Sargento, coordenadorada da Estratégia da Saúde de Família (ESF), seguir na área da saúde já era um questionamento na adolescência. “Assim que eu terminei o Ensino Médio, comecei a me questionar sobre qual faculdade fazer. Fiquei entre enfermagem e fisioterapia, mas acabei optando por fazer um ano de auxiliar de enfermagem. Gostei e decidi que seguiria na área. Prestei vestibular para enfermagem, passei e estou aqui hoje”, comentou a enfermeira, que está na rede Municipal de saúde desde 2007.


Para os que pretendem seguir nessa profissão, é necessário muita resiliência e amor. “Lidar com o sofrimento do outro não é uma tarefa fácil. Nem todas as dores ou problemas podem ser sanados. O dia-a-dia da profissão é complicado, e o reconhecimento é pouco. A enfermagem deve ser escolhida por amor. Você precisa gostar muito”, enfatizou a enfermeira Luciana Schiavetti.

História


A data oficializada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros consolidou-se como forma de tributo à inglesa Florance Nightingale, considerada a mãe da enfermagem moderna. A jovem britânica, nascida no dia 12 de maio de 1820, ficou conhecida como “a dama da lâmpada” por auxiliar feridos durante a noite no período da Guerra da Criméia, entre 1853 e 1856. Em 1860, Florence fundou a primeira Escola de Enfermagem do mundo.


Logo A Tribuna
Newsletter