Corrente do bem ajuda menina de São Vicente a fazer cirurgia e voltar a enxergar

História foi contada por ATribuna.com e, para que ela pudesse realizar o procedimento, várias pessoas se mobilizaram de várias formas

Por: Nathália de Alcantara  -  21/04/20  -  22:51
A pequena Maria Clara Silva Durval, de 4 anos, está mais perto do seu final feliz
A pequena Maria Clara Silva Durval, de 4 anos, está mais perto do seu final feliz   Foto: Arquivo pessoal

A história da pequena Maria Clara Silva Durval, de 4 anos, está a poucos dias de um final feliz. A menina, que perdeu completamente a visão do olho esquerdo e passou a enxergar bem pouco com o olho direito por conta de uma catarata, fez a primeira cirurgia na manhã de ontem, na Santa Casa de Santos.

A família lançou uma vaquinha virtual para fazer a cirurgia pela rede particular o mais rápido possível e a história contada por A Tribuna.com.br sensibilizou muita gente a ajudar, mobilizando uma grande corrente do bem.

A mãe, Tamyres Ferreira da Silva, de 25 anos, foi procurada pelo empresário Marcelo Coelho, que entrou em contato com a Santa Casa de Santos e também aceitou ajudar na iniciativa. O oftalmologista Marcos Alonso Garcia fez o procedimento e abriu mãos dos honorários médicos.

Segundo Tamyres, a pequena estava com medo da cirurgia, mas muito ansiosa com a possibilidade de voltar a enxergar.

“Ela ficou muito agitada. É muita expectativa para dar tudo certo. Só posso agradecer a todas as pessoas que ajudaram e entraram em contato comigo”, desabafa a mãe, que está desempregada e cria a menina sozinha.

O procedimento durou cerca de uma hora e, nesse tempo, em contato com a eportagem, Tamyres ficou muito apreensiva por notícias da filha.

“Deu tudo certo e vamos voltar amanhã (hoje) para tirar o curativo e ver como está. Depois, começam os preparativos para operar o olhinho direito em mais ou menos um mês”, diz a mãe.

A família, que mora na Área Continental de São Vicente, arrecadou R$ 4.790,00 dos R$ 10 mil pretendidos para as cirurgias. Agora, o dinheiro terá um novo destino.

“Agora, esse dinheiro será usado para comprar óculos, colírio e até o transporte para as consultas, Eu estava desesperada, porque ela me perguntava quando voltaria a enxergar e ficava nervosa por ver tudo embaçado com um olho e escuro com o outro. Ela queria brincar e fazer as coisas, mas caía e se machucava. Tudo será diferente”, diz Tamyres.


Depois de muita ansiedade e expectativa, ela operou o primeiro olhinho (Foto: Divulgação)

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