Comércio é esperança de retomada em São Vicente

A Prefeitura quer estimular o crescimento econômico e a geração de empregos

Por: Da Redação  -  22/01/21  -  22:41
Já são 612 mortes causadas pela doença na Baixada Santista
Já são 612 mortes causadas pela doença na Baixada Santista   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Prefeitura de São Vicente quer estimular o crescimento econômico e a geração de empregos. “A gente tem intenção de criar um plano de desenvolvimento econômico reunindo os setores comerciais e empresariais para que possam discutir isso com a gente”, diz o prefeito Kayo Amado (Pode).


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Nesse plano, está o comércio, um dos pilares da economia vicentina. Há mais de 9 mil estabelecimentos e, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 11 mil vagas formais no setor em novembro — data do último levantamento.


A pandemia esfriou as vendas no ano passado, mas o presidente da Associação Comercial, Alcides Antonelli, espera que, “se não houver nenhum contratempo, 2021 deverá ser muito forte em termos de vendas e, consequentemente, geração de empregos”.


O dirigente conta que a associação tem sido muito sondada por empresas interessadas em se instalar no Município. “Elas não se identificam, acho que por questões estratégicas. Mas, pelo tamanho de área que procuram, entre 100 e 500 m², a gente percebe que são de grande porte.”


Lojas concentradas em espaços próximos e com preços atrativos estão entre as explicações para o interesse de consumidores de toda a região, diz Antonelli.


“Há pessoas que compram em grande volume para revender. Está parecendo muito com a 25 de Março e o Brás, em São Paulo. Acho que uma tendência poderia ser ter um centro de vendas e distribuição para outros locais.”


A Avenida Capitão-Mor Aguiar, para ele, tem potencial para se tornar um corredor comercial. “É uma avenida extensa, bastante movimentada, mas com trânsito fácil, Quando os comerciantes descobrirem esse potencial, ela vai se tornar um grande novo centro.”


CONTINENTE


Alcides Antonelli afirma que, no início do ano passado, houve interesse de empresários pela Área Continental. A pandemia interrompeu as conversas, mas “fomos procurados por três empresas interessadas em áreas que pudessem instalar indústrias”.


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