'Cães de polícia' de São Vicente participam de campeonato

Cães da Guarda Municipal participam de 150 a 180 abordagens por mês nas ruas da cidade

Por: Lucas Pinto & Colaborador &  -  01/11/19  -  21:30
  Foto: Carlos Nogueira/AT

São Vicente estará representada no 11º Campeonato de Cães de Polícia das Guardas Municipais do Brasil, em Santana de Parnaíba, no domingo (3). Em sua primeira participação no torneio, a Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade levará seis de seus 12 cães.


Há dois meses, a equipe participou do campeonato estadual de cães policiais realizado em Itapevi. Nessa disputa, o cão Tyson ficou em terceiro lugar na abordagem tática.


Marcelo de Paula, comandante da GCM de São Vicente, espera bons resultados e ressalta a importância dos cães para a Guarda. “O canil é primordial. É uma ferramenta de trabalho, porque o cão é muito completo, preparado e não teme nada. É o parceiro ideal para um guarda”.


O comandante ressalta que São Vicente tem o maior canil da Baixada Santista. É a maior quantidade de cães e, segundo ele, o grupo mais efetivo. “Eles fazem uma média de 150 a 180 abordagens de suspeitos por mês, e de duas a três ocorrências com flagrantes de delitos de porte de entorpecentes ou armas de fogo”, relata.


Abordagem


As equipes disputarão as modalidades de detecção de entorpecentes, com participação dos agentes caninos Chacal e Kira; abordagem tática, onde participarão Tyson e Thor; e pista de agilidade, na qual correrão Bradock e Petrus.


Dos seis cães, cinco são pastores belga de malinois e um, o Thor, é rottweiler. O adestrador técnico Rômulo Barros, que trabalha com os cachorros, explica que essa raça de pastores é própria para a atividade.


“É um cachorro mais versátil para todas as modalidades, pro faro e pra proteção. Ele acaba sendo um cachorro mais compacto, ágil e com mais resistência, por isso a maior escolha deles”.


O guarda municipal Fabrício Simões coordena a única fêmea do grupo canino, Kira. Ele observa a capacidade dos cães de ajudar os profissionais em coisas que passariam despercebidas.


“Muitas vezes eles veem o perigo que não pressentimos, o que nós não vemos. O cão tem uma percepção e um reflexo maior, ele serve como arma, mas também como nossa proteção”.


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