A reforma administrativa da Câmara de São Vicente nem estava na ordem do dia. Porém, foi inserida na pauta do dia 5, aprovada e, no dia seguinte, sancionada pelo prefeito Pedro Gouvêa (MDB).
A medida atingirá 100 servidores, somados efetivos e comissionados. Para o presidente da Casa, Wilson Cardoso (de saída para o MDB), a rapidez não deveria surpreender: “Foram cinco meses [de andamento]. Fizemos uma apresentação aos funcionários. Uma comissão de servidores acompanhou [a reforma] desde a elaboração do edital [para se contratar o instituto que fez os estudos]”.
Segundo Cardoso, era um anseio de quase 30 anos, e a Câmara deve voltar a ter contas aprovadas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) – a última vez foi em 2003.
Que economia trará, é incerto. Tende a haver mais rigor quanto ao teto salarial, correspondente ao que recebe o prefeito (R$ 19.240,74). Mas, cada um dos 30 assessores parlamentares continuará ganhando quase o dobro dos vereadores: R$ 13.890,50.