Avaliação submersa da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, sai em 30 dias

Reunião na Capital discute obra, com custo estimado em R$ 20 milhões

Por: Da Redação  -  22/08/19  -  16:26
Estrutura da Ponte dos Barreiros está em situação crítica e exige reparos
Estrutura da Ponte dos Barreiros está em situação crítica e exige reparos   Foto: Irandy Ribas/AT

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) fará a avaliação dos pilares submersos da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, em aproximadamente 30 dias. A informação é do deputado estadual Caio França (PSB), que esteve na noite desta quarta-feira (21) em reunião com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.


O parlamentar pretende incluir o valor da reforma da ponte – previsto em ao menos R$ 20 milhões - na votação do Orçamento do Estado para 2020. 


Ele afirma que cobrou da empresa Maubertec, contratada pela EMTU, a entrega do projeto executivo de reforma da estrutura dentro do prazo, que é até dezembro. Só com ele será possível saber a quantia exata da obra. 


Representantes da empresa e da Prefeitura também participaram do encontro. Também conhecida como Ponte A Tribuna, a estrutura é o principal acesso entre as áreas Continental e Insular de São Vicente.


Pare e siga 


Há pouco mais de duas semanas, a Prefeitura implantou o Plano de Restrição ao Tráfego Viário na ponte. A medida foi necessária para reduzir os impactos do trânsito às estruturas, que apresentam sinais de deterioração. Entre 6 e 10 horas, de segunda a sábado, a prioridade do fluxo é da Área Continental para a Insular. Já entre 16 e 20 horas, ocorre o inverso. 


Em nota, a Prefeitura de São Vicente ressalta que a Ponte dos Barreiros é de responsabilidade do Governo do Estado. Portanto, entende que cabe ao Executivo Estadual a reforma. “O Estado, inclusive, é responsável pelo transporte metropolitano e, consequentemente, das vias que o propiciam”. 


Afirma que, em janeiro de 2018, a EMTU publicou edital do projeto executivo da terceira fase do VLT, que prevê a reforma da ponte e rede ferroviária anexa, contratando a empresa Maubertec Engenharia, responsável pelo projeto básico e executivo.


"A obra deve ser paga pelo Governo do Estado, que tem a capacidade financeira e orçamentária para a execução do projeto”. 


A Prefeitura diz, ainda, que contratou um engenheiro especialista em pontes, que fez um laudo.


“Seguindo as orientações descritas, a Prefeitura implantará um redutor de velocidade no meio da ponte, com velocidade máxima de 40 km/h, e adotará a restrição de trânsito para caminhões, mesmo com dois eixos, que ultrapassem a carga máxima de 24 toneladas”.


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