UPA da Zona Leste, em Santos, será entregue no primeiro trimestre

Nos últimos meses, as obras na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste, na Praça Visconde de Ouro Preto, s/nº, no Estuário, em Santos, ganharam um ritmo maior de trabalho. Segundo o secretário de Saúde, Fábio Ferraz, a intensificação dos serviços tem a ver com a liberação do repasse do Ministério da Saúde. A previsão é entregar UPA ao público ainda no primeiro trimestre de 2020.

Enquanto a obra é finalizada, a prefeitura diz realizar todos os trâmites necessários para a abertura de edital e contratação da Organização Social (OS), que ficará responsável por administrar a unidade. 

“Quatro instituições ingressaram com o pedido de qualificação”. O secretário explica que o prazo para manifestar o interesse chegou ao fim. O chamamento foi feito por meio do Diário Oficial. 

“Teremos uma reunião nessa semana para analisar os quatro pedidos e, caso sejam deferidos, elas [empresas] podem participar do processo. Ato contínuo a isso, a gente já solta o edital, que está avançando”. 

O secretário informa que depois do lançamento do edital, se não ocorrer nenhum problema, sobretudo questões litigiosas, a prefeitura deve conhecer a empresa vencedora dentro de 40 dias.

Principal unidade

Ferraz aponta que a gestão da nova unidade vai seguir os mesmos modelos da UPA Central e da Zona Noroeste, mas ressalta que o equipamento de saúde será o principal da cidade, com mais de 3 mil metros quadrados.

“Temos algumas novidades, pois, a cada edital avançamos. Nesse, colocamos o serviço de remoção”. Ele explica que a UPA não é uma unidade de internação, mas para estabilizar o paciente. Quando isso ocorre, a pessoa é encaminhada ao hospital. Hoje, o transporte é realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

“A ideia é que agora a gente passe a incluir esse serviço de remoção nas ações das entidades que venham a trabalhar conosco, algo que vai desafogar ainda mais o Samu”, destaca o secretário.

Prazos

A obra no edifício da UPA da Zona Leste começou em 2016 e deveria ter sido concluída ao final de 2017. Ferraz conta que o Ministério da Saúde libera R$ 4 milhões para a construção da UPA. A regra, segundo ele, é a seguinte: 10% do valor é liberado quando são feitos os credenciamentos iniciais. Os outros 80% após a realização das medições e envio dos comprovantes à pasta.

“Essa segunda etapa travou. O Ministério não liberou o recurso e a obra parou. Foi no final do governo Dilma Rousseff [PT]. No governo do Michel Temer [MDB] tivemos e a liberação do recurso e a obra voltou com tudo”. 

O serviço na UPA da Zona Leste está avaliado em R$ 5,5 milhões. O dinheiro excedente é de responsabilidade da prefeitura.