Sergio Willians é o novo presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos

Jornalista tem como meta tornar acervo mais acessível à população e inaugurar um Museu Histórico de Santos e Região

Por: Da Redação  -  21/01/20  -  19:39

O jornalista Sergio Willians, de 52 anos, tomou posse como presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos na noite desta segunda-feira (20), em cerimônia realizada na sede da entidade, na Avenida Conselheiro Nébias, 689, no bairro Boqueirão.


A principal meta para os dois anos de mandato, segundo ele, é “tornar o acervo do instituto mais acessível [à população]”. Para isso, o objetivo é “buscar a viabilidade da implantação de um Museu Histórico de Santos e Região”.


De acordo com Willians, que nos últimos três anos ocupou o cargo de vice-presidente, o museu é uma “bandeira desde a gestão passada”. Ele conta que, a princípio, havia uma proposta para o espaço da Cadeia Velha e depois um projeto (para o museu) dentro do imóvel do próprio instituto, ideia que “não está descartada”, mas o espaço é visto como pequeno.


Por conta disso, o presidente conta que algumas áreas privadas e outras públicas da cidade são observadas com potencial para reunir todo o acervo. Outro objetivo é recuperar o imóvel sede do instituto, um casarão datado de 1886. A venda do potencial construtivo do edifício pode ser uma oportunidade para arredar os valores.


“O instituto pretende assumir um papel protagonista nesse processo de salvaguarda dos acervos históricos da cidade”. Willians pretende desenvolver projetos e planejamentos, não só para guardar todo o material de forma adequada, mas para criar meios “educativos para difundir todas essas histórias”.


Willians será o presidente do instituto durante o biênio 2020/2021
Willians será o presidente do instituto durante o biênio 2020/2021   Foto: Matheus Tagé

Preservação da memória


“Temos muito trabalho pela frente”, garante o presidente. Ele pretende “potencializar a história e memória” da cidade. Willians conta que tem a intenção de fazer com que a sociedade valorize a história para que, no futuro, monumentos e patrimônios não sejam destruídos. Além do que, a sociedade possa aprender com modelos que deram certo e não cometer os mesmos erros do passado.


Acervo


Willians destaca que os últimos três anos começaram a “pavimentar os caminhos para viabilizar o museu”. “Iniciamos processos importantes, como a digitalização de acervos históricos da cidade, principalmente de jornais e revistas antigos, também livros. Hoje, temos uma coleção de quase 300 livros e cerca de 30 mil páginas de jornais e revistas [digitalizados]”.


O presidente ressalta que o processo de digitalização do acervo do Jornal A Tribuna “foi uma das maiores vitórias que tivemos no ano passado. É o jornal mais antigo da Baixada Santista, o quarto mais antigo em atividade no país, e carrega 125 anos da memória da região impressa em jornal”.


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