Santos terá tecnologia semelhante ao 5G até o fim do ano
Claro vai disponibilizar tecnologia 5G DSS, com internet mais rápida, em 10 bairros da cidade em dezembro
A Claro vai disponibilizar a rede de internet 5G DSS em 10 bairros de Santos até o fim do ano. A tecnologia é mais veloz que o atual modelo, o 4G, e um passo mais próximo do 5G real que já existe em países como Estados Unidos, China e Coreia do Sul. No Brasil, a tecnologia deve chegar ano que vem.
Aparecida, Boqueirão, Embaré, Encruzilhada, Gonzaga, Jose Menino, Macuco, Marapé, Ponta Da Praia e Vila Matias serão os primeiros bairros de Santos a receber a experiência. Para isso, será preciso ter um aparelho compatível com a tecnologia. No caso da Claro, é o Moto G 5G plus, da Motorola. Mas há outros modelos, como o Motorola Edge e o Samsung Galaxy Note20 5G, além do novo iPhone 12.
O 5G DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico de Espectro) é mais rápido que o 4G. Ele usa uma frequência, ou seja, um canal para fazer o telefone funcionar (tanto ligações quanto internet). É essa frequência que liga as antenas ao aparelho celular e faz ele receber sinal de internet.
Para o 5G funcionar, é preciso licenciar essas frequências, fazer ajustes nas redes e até construir novas antes. O leilão que vai definir como as operadores irão operar o 5G no Brasil deve acontecer no ano que vem, segundo o Ministério das Comunicações.
A Claro está usando as frequências que o 4G usa para oferecer o chamado 5G DSS. Na prática, é como se estivesse compartilhando as mesmas redes para oferecer um serviço mais rápido e moderno enquanto o 5G, que deve ter ainda mais velocidade, não é aprovado.
“A chegada da rede 5G DSS é um passo importante na evolução da tecnologia (...) É a estratégia mais ágil de expansão, adotada por operadoras do mundo todo”, comenta Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de Consumo e PME da Claro.
A Vivo, que também lançou o 5G DSS informou, em nota, que trabalha na expansão da rede em Santos, mas ainda não tem previsão de quando ele chegará aqui de fato.
A Tim não respondeu até a publicação desta reportagem.
