Santos registra maior maré do ano na quinta-feira
Altura chegou a 2,36 metros no interior do Estuário; para esta sexta, previsão é de que o mar continue agitado, embora não tão alto
A combinação de chuva com maré alta causou problemas para a região na quinta-feira (21). Santos, na madrugada de quinta, registrou a maré mais elevada do ano. De acordo com o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas (NPH) da Unisanta, os sensores da Praticagem de São Paulo registraram a altura máxima de 2,36 metros no interior do Estuário, às 4h10. Desde agosto de 2018, a maré no município não atingia esse nível. Na ocasião, a medição chegou a 2,42 metros.
Algumas ruas e avenidas da Zona Noroeste tiveram pontos de alagamento. Em São Vicente, a situação pode ser vista nos bairros Catiapoã e Sá Catarina de Moraes, além das avenidas Penedo e Alcides de Araujo, no Jóquei Clube.
Apesar dos alagamentos, a Defesa Civil não registrou ocorrências em nenhuma das duas cidades. O município se encontra em estado de alerta.
Agitação
Para esta sexta-feira (22), a previsão dos especialistas é que a agitação do mar permaneça. No entanto, as ondas não devem ultrapassar 2 metros. Em contrapartida, de acordo com o Plano Municipal de Contingência para Ressacas e Inundações de Santos, o estado de alerta permanece devido a maré acima de dois metros.
Nesse sentido, há previsão para alagamentos que podem se agravar com a ocorrência de ventos locais intensos e precipitações elevadas.
Os pesquisadores do Núcleo e da Defesa Civil de Santos recomendam o acompanhamento das previsões oceanográficas e meteorológicas para os próximos dias.
Chuva persistente
De acordo coma estimativa da Climatempo, nesta sexta a chuva continua na região, assim como em todo o litoral paulista. O tempo permanecerá nublado, com umidade e sensação de frio. A partir de sábado (23), o sol começará a aparecer, porém, com pancadas de chuvas à tarde e à noite. No domingo (24), o sol aparecerá entre nuvens, mas as chuvas também são previstas nestes períodos. Segundo o Climatempo, o motivo das chuvas no litoral está na combinação de um persistente fluxo de ar quente e úmido vindo da Amazônia, além da água do mar mais aquecida do que a média no Sudeste e Sul do país e a passagem de algumas frentes frias.
